sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Aromas dos vinhos
Alguns dos principais aromas e uma definição dos primários, secundários e terciários.
Os compostos aromáticos são divididos em três grupos:
Primário (ou varietal) - vem da própria uva e lembra frutas frescas e maduras, flores, vegetais e mineiras.
Secundário - resultado do processo de fermentação, vinificação, não são originários da uva, são aromas de madeira, leveduras.
Terciário (ou bouquet) - é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido por vários anos.
Os aromas
Frutados - cassis, cerejas, ameixas, goiaba, framboesa, groselha (vermelhas, nos vinhos tintos); abacaxi, maracujá, melão, pêssego (brancas e amarelas, nos vinhos brancos).
Florais - rosas, violetas, jasmins, acácias, tília, etc.
Especiarias e condimentados - pimenta, pimenta-do-reino, cravo, canela, alcaçuz, noz-moscada, etc.
Animais - caça, carne, pelo molhado, couro, etc.
Vegetais e herbáceos - palha, grama, feno, cana-de-açucar, cogumelos, chá, fumo, pimentão, etc.
Minerais - petróleo, terra, pedra de isqueiro, etc.
Químicos - fermento de pão, enxofre, removedor de esmalte, etc.
Queimados (ou empireumáticos) - alcatrão, tostado, defumado, caramelo, café torrado, piche, etc.
Amadeirado - carvalho, baunilha, cedro, eucalipto, etc.
Outros aromas - chocolate, mel, caixa de charutos, suor, xixi de gato, etc.
Os aromas mais comuns nos vinho brancos
(Advertência: você não encontrará TODOS os aromas nesses vinhos, mas dá para ter uma idéia.)
Sauvignon Blanc - frutas frescas, cítricas, pêssego, manjericão, tomilho, pimentão verde, eucalipto, hortelã, maracujá, pedra de isqueiro (fumé) e xixi de gato no Loire. Toques agradáveis herbáceos e vegetais (grama), dependendo do vinicultor.
Chardonnay - sem madeira é mais mineral, frutos brancos como pêra, melão branco, cítrico e frutas tropicais como o abacaxi, mamão, goiaba e banana. Depois do estágio em barrica, doce de pêssego, manteiga, torrada, brioche, avelã e evoluído perfumes de acácia.
Riesling - cítricos como lima, lichia, tangerina e notas de petróleo, resina, quando evoluído.
Chenin Blanc - maças verdes, damascos, mel, nozes e avelãs.
Viognier - violeta e banana, se muito intenso damasco.
Gewurztraminer - tem uma fragrância fascinante, lichia, pétala de rosa, damasco, pera e uma especiaria parecida com cravo-da-índia (gewurz é especiaria, em alemão).
Moscatel - aromas doces da própria uva, o que é raro em varietais.
Sémillon - cítricos, grama, mel e torradas.
Os aromas mais encontrados nos vinhos tintos
Cabernet Sauvignon - frutas vermelhas e especiarias como baunilha, alcaçuz; pimentão em conserva. Evoluído passa para as frutas negras, frutas vermelhas em compota, café, chocolate, geléia e tabaco. No Chile tem uma característica mais amentolada e às vezes uma goiaba pronunciada.
Merlot - frutas vermelhas escuras (amoras e ameixas pretas), chocolate se passar por madeira.
Pinot Noir - cereja vermelha ou preta, ameixa, amora silvestre, framboesa, rosas secas e pimenta-do-reino quando jovem e cogumelo, bosque e geléia e algumas torrefação quando evoluído.
Syrah - azeitona preta, pimenta-do-reino, amora preta, cereja preta, ameixa, cravo e canela, violetas, chocolate amargo, alcatrão e alcaçuz.
Grenache - geléia, ameixa, frutas vermelhas, louro, na maturidade especiarias e ervas secas.
Gammay - morango e framboesa.
Nebiollo - groselha preta e amora silvestre, toques florais de violeta e pétalas de rosa, ameixas secas, trufas brancas, especiarias, couro, cogumelos, terra molhada.
Malbec - aromas típicos de frutas pretas, cereja madura, anis, frutas vermelhas, floral puxado para a violeta.
Tempranillo - frutados vermelhos simples - morango, cereja ou framboesa. Nos exemplares envelhecidos, os mais comuns, notam-se aromas de figo, de geléias de frutas e envolventes traços de torrefação e muita madeira.
Sangiovesse - cereja amarga, especiarias, tabaco e ervas.
Algumas dicas de onde estão os aromas para começar a treinar
Nos brancos: flores brancas e amarelas ou frutas brancas e amarelas: maça, pêra, abacaxi, pêssego, maracujá, lírio, jasmim, etc.
Nos tintos: flores ou frutas vermelhas: rosa violeta, morango, cereja, framboesa. amora. groselha, cassis.
Vinhos jovens: flores e frutas frescas ou vegetais que evoluem com o envelhecimento para aromas de frutas maduras, secas ou geléia.
Vinhos mais envelhecidos: aromas animais ou de decomposição.
O envelhecimento em barricas de carvalho também agregam aromas ao vinho. São eles:
Barrica Européia (francesa) - coco, nozes, cravo, pimenta preta.
Barrica Americana - baunilha, noz-moscada, castanha, coco, cedro, frutas secas.
Tipos de tostagem
Leve - mel, chocolate branco, serragem.
Média - amêndoas tostadas, caramelo, chocolate, tabaco, café expresso e tostado.
Forte - fumo, pão tostado, grafite, chocolate preto, fumo.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Lendas sobre o Vinho
Existem diversas lendas sobre onde e como teria se iniciado a produção o vinho. A mais citada de todas, atribuída ao escritor Omar Khayyam, relata a história de um rei persa chamado Jamsheed, que reinou em um passado mito remoto. Em sua corte, as frutas conservadas em grandes jarros de barro. Um dia, surpreenderam em um desses recipientes contendo uvas, uma inesperada efervescência produzida por um líquido que exalava forte odor. Supondo tratar-se de algo venenoso, o rei ordenou que ninguém provasse daquele líquido. No entanto, uma jovem desgostosa da vida decidiu suicidar-se , vendo naquela poção uma forma eficiente de lograr o seu intento. Para sua surpresa e estupefação dos demais membros da corte, não morreu, além de se recuperar integralmente da depressão, voltando a ver a vida com alegria e otimismo.
O relato bíblico da Antigo Testamento, no capítulo 9 do Gênisis, relata Noé, após o dilúvio, desembarcou os animais e depois plantou uma vinha da qual colheu o fruto e fez o vinho. Em seguida, tomou desse vinho até a embriaguez, desnudando-se em seguida, tendo sido coberto pelo seu filho mais novo.
Uma lenda basca celebra uma herói chamado Ano que teria trazido a videira e outras plantas em uma embarcação. Curiosidade, a língua basca é uma das mais antigas do Ocidente, e o nome Ano, em basco, significa: vinho.
Gilgamesh, um dos mais antigos trabalhos literários babilônicos (1800 a.C.) conta a história de Upnapishtim em uma versão mais ou menos parecida com a história de Noé, porém sem a parte relacionada com o plantio de uma vinha. O vinho aparece mais adiante nos escritos, quando esse herói adentra o reino do Sol e lá encontra um vinhedo encantado, de cujas uvas seria produzida uma bebida capaz de conceder a imortalidade a quem a bebesse.
O vinho está também relacionado à mitologia grega por meio de Dionisio, considerado o deus da agricultura e do vinho. Para os romanos, inspirou a presença de um deus do vinho, chamado Baco, ambos sempre citados nos escritos sobre a bebida.
O egípcios não foram os pioneiros na produção do vinho, mas, certamente, foram os primeiros a registrar e celebrar os detalhes da vinificação em suas pinturas nos idos de 3000 a.C. a 1000 a.C. Na maioria da cenas retratadas, pode-se identificar as taças onde o vinho era bebido, como o ambiente em que isso acontecia sempre festivo, sendo algumas vezes licencioso. O vinho era oferecido ao deuses e os altares eram purificados com a bebida.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Os vinhos fortificados de Portugal
Porto
Foi só no início de século XIX que o porto surgiu como um vinho doce e fortificado. O período de fermentação dura 48 horas, tempo em que o enólogo extrai todo sabor, cor e tanino possíveis da pele da uva. Como o suco passa pouco tempo em contato com as peles, é essencial um vigoroso processo de maceração, tradicionalmente obtido pisando-se as uvas em grandes tranques de pedra. Hoje, porém, apenas os melhores vinhos são produzidos assim.
Os portos podem ser produzidos a partir de mais de 80 uvas diferentes, mas desde os anos 70 o foco recaiu sobre Touriga Franca, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Tinto Cão.
Madeira
A ilha portuguesa de Madeira produz um vinho fortificado único, com muitos estilos e níveis variados de douçura. Os vinhos são parcial ou totalmente fermentados antes da fortificação com aguardente vínica a 95%, em seguida são aquecidos lentamente. Os melhores envelhecem em tonéis na alta temperatura ambiente da ilha da Madeira por 20 anos ou mais, até adquirir os etéreos aromas e sabores madeirizados do lugar.
Os madeiras clássicos mais valorizados são varietais, produzidos a partir de uvas brancas ditas nobres. A maioria dos madeiras (quase todos os vinhos de estilo seco ao doce de 3 a 5 anos) são feitos da Tinta Negra Mole, de cor vermelho-claro, a uva mais difundida na ilha.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Curiosidades sobre o mundo do vinho
1 - As melhores vinhas, plantações de uva, para a produção de vinhos de qualidade crescem quase exclusivamente nas latitudes entre os 30º e 40ºN e entre os 30/40º Sul. As vinhas mais a Sul pertencem à Nova Zelândia, perto do paralelo 45. Isso porque nessas regiões as condições climáticas oferecem a quantidade perfeita de sol e chuva permitindo um bom amadurecimento da uva com os teores ideais de água e açúcar. Esse equilíbrio somado à qualidade da vinha e do solo (terroir) é que torna o vinho melhor que em outros lugares do mundo.
2 - Na mitologia grega, Dionísio é conhecido como o deus do vinho, filho de Zeus e da princesa Semele, é o único deus filho de uma mortal. Zeus, depois de conceder um pedido irracional a Sêmele, o qual levou-a à morte, entrega Dionísio às ninfas, que cuidam dele durante a infância. Ao se tornar homem, Dionísio se apaixona pela cultura da uva e descobre a arte de extrair o suco da fruta. Porém a inveja de Hera leva Dionísio a ficar louco, e vagar por várias partes da Terra. Quando passa por Frígia, a deusa Réia o cura e o instrui em seus ritos religiosos. Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Quis introduzir seu culto na Grécia depois de voltar triunfalmente da sua expedição à Índia, mas encontrou oposição de alguns príncipes receosos do alvoroço causado por ele. Por causa desta sua paixão pela cultura da uva, Dionísio após sua morte, passou a ser cultuado pelos gregos como sendo o deus do vinho!
3 - Os vinhos de péssima qualidade são designados por "zurrapa"
4 - Há uma lenda interessante envolvendo os vinhos Chianti: Em meados do século XVII, as disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras. A prova, uma corrida, envolveria um cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, como conseqüência, a cidade de Firenze conquistou um território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa também levou para Firenze a exclusividade do nome Chianti que é representada nas garrafas por um galo negro.
5 - O uso do vinho é proibido sob as Leis Islâmicas. O Irã chegou a ter uma indústria vinícola que desapareceu depois da Revolução Islâmica de 1979. Tal sucedeu também com outros países de maioria islâmica, antigas colônias européias (principalmente francesas), tais como a Argélia. Contudo, o outro país de maioria muçulmana, o Líbano, tem um florescente indústria vinícola.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Um pouco da história do Vinho
Desde a antigüidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio. Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios (cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.
O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.
Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga, empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores, agindo este como um desinfetante.
Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".
Foi na Universidade de Salermo (Itália), fundada no século XI, que a importância do vinho sobre a dieta e a saúde foi codificada. Lá, correntes clássicas e árabes se fundiram, fornecendo as bases da medicina européia. O "Regime de Salermo" especificava "diferentes tipos de vinho para diversas constituições e humores".
Avicena (século XI DC), talvez o mais famoso médico do mundo árabe antigo, reconhecia a importância do vinho como forma de cura, embora seu emprego fosse limitado por questões religiosas.
O uso medicinal do vinho continuou por toda a Idade Média, sendo divulgado principalmente por monastérios, hospitais e universidades.
Até o século XVIII, muitos consideravam mais seguro beber vinho do que água pois esta era, freqüentemente, contaminada. Conta a lenda de Heidelberg, na Alemanha, que o guardião do grande barril (Große Faß) onde o soberano guardava todo o vinho recolhido como imposto, só bebia vinho. Seu nome era "Perkeo" (do italiano “Perche no” - por que não). Certa feita deram um líquido diferente para que ele bebesse e este morreu imediatamente. O tal líquido assassino era nada mais nada menos que água.
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês nascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaune e vin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".
Em 1892, durante a grande epidemia de cólera em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.
A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretanto, várias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que, consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A uva Chardonnay lembra um "pretinho básico"?
Vejam que interessante esta associação:
Leslie Sbrocco, é uma autora norte-americana que escreveu um curioso artigo comparando uvas com peças do guarda-roupa feminino.
Ela é crítica de vinhos, autora do livro Wine for Women: A Guide to Buying, Pairing, and Sharing Wine, e colaboradora de jornais, revistas e programas de televisão nos Estados Unidos.
Este post foi, originalmente, publicado no Jornal do Vinho e repassado pelo Paulo Nicolay:
Vejam as idéias de Leslie:
Uvas Brancas:
Chardonnay: versátil, popular e capaz de gerar vinhos de vários estilos. Seria equivalente a um vestido clássico da cor preta, o famoso pretinho básico.
Sauvignon Blanc: com boa acidez, sabores de frutas e ervas frescas, a uva é “equivalente a uma camisa branca de algodão recém-lavada”.
Observação: olhando assim, as duas castas se parecem muito, mas um pretinho básico nada tem a ver com uma camisa branca de algodão. E aí?
Pinot Grigio: é como vestir seu jeans favorito no final de um longo dia, é relaxante e confortável.
Riesling: uva leve e vibrante, com sabores arredondados de fruta e alguma doçura às vezes. “Esse vinho é como um vestido de primavera numa garrafa”.
Uva Tintas:
Cabernet Sauvigon: nunca sai de moda, os vinhos feitos com essa uva são como um “terninho clássico”.
Merlot: para essa uva macia, sedosa, a comparação é inevitável. Merlot é como uma roupa de cashmere.
Syrah: uva quente, que adiciona uma pitada de “sex appeal em qualquer refeição”. Como uma bolsa vermelha adornando uma mulher.
Pinot Noir: uva elegante, clássica e glamorosa, que lembra um vestido de gala, feito de seda
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
5 dicas para comprar um vinho
O vinho, assim como a crase,
não foi criado para humilhar ninguém. Mas muita gente sofre um pouco na hora de
escolher qual garrafa vai levar para casa. “Eu não entendo de vinho” é frase
mais comum de se ouvir. Como se fosse preciso algum conhecimento prévio para
agradar o próprio paladar. O medo do consumidor diante da prateleira, ou da
carta de vinho de um restaurante, lembra o temor do goleiro durante o pênalti.
Compreensível. São mais de
20.000 rótulos espalhados pelos pontos de venda e cartas às vezes extensas ou
mal elaboradas. Ou seja, o sujeito tem pavor de levar uma bola entre as pernas.
E jogar dinheiro fora. Para evitar este desconforto, um conjunto de dez dicas
vai ajudá-lo na hora de escolher e comprar sua garrafa.
5
dicas para se dar bem
1.
No restaurante. Confie
no sommelier, ele é seu aliado.
Em geral ele elaborou a carta e/ou tem conhecimento sobre a melhor combinação
com a comida da casa. Seja claro sobre quanto quer gastar (lembre-se que os
preços ali são mais altos mesmo) e o tipo de vinho que mais lhe agrada. Não se
acanhe de pedir o rótulo mais barato da lista, muitos consumidores, evitando
demonstrar falta de afinidade com o tema, acabam optando pelo segundo vinho da
lista, que nem sempre entrega mais qualidade, mas obviamente será mais caro.
2.
Nas lojas. Prefira
as casas especializadas ou importadoras. As chances de o vinho ser melhor
tratado ali é maior – eles vivem disso. Os catálogos das importadoras são uma
ótima fonte de pesquisa sobre a origem e as características do produto. Alguns
são tão bons e completos que valem como leitura. Claro que no texto todos os
vinhos são excepcionais; alivie os elogios exagerados e fique na essência da
informação Esteja aberto a sugestões dos vendedores das lojas, e crie uma
relação de confiança com estes profissionais que entendem do riscado e podem
ajudar muito na escolha. No geral eles preferem conquistar um consumidor com
sugestões viáveis ao bolso do que empurrar um tinto ou branco encalhado no
fundo da loja e perder a confiança de um potencial cliente.
3.
Na internet. O
comércio eletrônico já é realidade. Faz tempo. Transforme a tecnologia em uma
aliada. Toda loja importante tem sua divisão de e-commerce. Praticamente todo
rótulo tem uma resenha escrita na web. É uma espécie de catálogo digital, onde
se pode pesquisar pelo produto, região, uva, safra e até pontuação da crítica,
para quem acha isso um fator importante na hora da compra. Nem sempre é. A
relação pontuação/preço daquele senhor com sobrenome de caneta (Robert Parker)
em geral favorece mais o preço do que o consumidor. Mas não deixa de ser outro
fator de decisão. Há ainda muitas opções de ferramentas para acessar pelo
celular. Falta de informação, portanto, hoje em dia não é desculpa. É preguiça.
4.
Ajuda dos amigos. A
propaganda boca a boca é uma forma desinteressada de trocar experiências. Os
amigos podem dar boas dicas, seja na mesa do restaurante, no escritório e
principalmente nas redes sociais – para onde a conversa fiada foi transferida.
A discussão rola solta nos fóruns, twitters e facebooks da vida. Curtiu um vinho?
Fotografe o maldito rótulo – se não você vai esquecer – arquive a imagem e
compartilhe com os colegas. Fica mais fácil repetir um pedido, provar uma
recomendação, além de ser divertido.
5.
Aposte na certeza. Se você
está no começo desta jornada, não se arrisque: na dúvida, escolha um vinho
pelas uvas mais conhecidas de cada país ou região. Malbec na Argentina,
cabernet sauvignon no Chile, sangiovese na Itália, um corte bordalês (cabernet
franc, cabernet sauvignon e merlot) na França, tempranillo na Espanha, touriga
nacional em Portugal, riesling na Alemanha, sauvigon blanc na Nova Zelândia e
espumantes no Brasil (se quiser um tinto, arrisque um merlot). Com tempo você
deve se aventurar, apostar na variedade e mudar seu padrão de escolha,
arriscando um torrontés argentino, um shiraz chileno, um pinot noir francês, um
antão vaz lusitano, um mencia espanhol, um nebiolo italiano, os vinhos de corte
(mistura de várias uvas) e por aí vai. As escolhas são infinitas.
domingo, 11 de novembro de 2012
Viagem a Mendoza - novembro de 2012
A Via Vinum foi buscar novos vinhos em Mendoza - Argentina
Com um calor de 38 graus, um Sauvignon Blanc jovem, com fruta, e muito saboroso.
Mendoza uma cidade muito arborizada, com álamos e plátanos, todos plantados pelo homem.
Entre os vinhos novos na Via Vinum, teremos 3 rótulos da Bodega Escorihuela Gascon.
Escorihuela Gascon 100% Sangiovese Vinho com acidez equilibrada, aberto nos aromas e muito facil de beber.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Vinhos Biodinâmicos importado pela Mercovino
O que são vinhos biodinâmicos? Numa explicação rápida e simples, são aqueles vinhos produzido de uma maneira mais natural possível, onde se busca dar cada vez mais vida ao solo.
Com uma palestra muito interessante do produtor e consultor de vinhos biodinâmicos Frederic Duseigneur, degustamos 3 vinhos de sua vinícola - Domaine Duseigneur.
A seguir uma breve diferença dos 3 vinhos de ontem:
1º Le Chapelle de Mayran 2009: Não tem madeira, simples, taninos macios, mas potentes com fruta.
Região: Rhône Sul (região muito seca e com muito sol)
Composição: 60% Grenache, 20% Syrah e 20% Mourvédre
Graduação Alcoólica: 14º
2º Antarés 2009 Lirac: Passa em madeira, é mais interessante que o primeiro e mais complexo.
Região: Rhône Sul (região muito seca e com muito sol)
Composição: 60% Grenache, 20% Syrah e 20% Mourvédre
Graduação Alcoólica: 14º
Composição: 60% Grenache, 20% Syrah e 20% Mourvédre
Graduação Alcoólica: 14º
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