Via Vinum é uma adega boutique no Real Parque.
Nela você encontra os melhores rótulos de vinhos nacionais e importados além de opções de champagnes, linha gourmet e outros acessórios.

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Aqui no Blog falamos do mundo dos vinhos, além de darmos dicas e informarmos sobre degustações e promoções da Via Vinum.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

GARRAFA DE VINHO FEITA DE PAPEL: NOVA DISCUSSÃO OU SOLUÇÃO?

 
 
Enquanto vemos muitas vinícolas do novo mundo engarrafando seus vinhos em garrafas grandes e pesadas, principalmente os mais especiais, para que sejam mais imponentes, vemos alguns movimentos no sentido contrário, pensando sempre no meio ambiente. Um dos maiores exemplos disto é a primeira garrafa de vinho feita totalmente de papel, que será colocada no mercado em breve. A "GreenBottle", será lançada em Manchester, Inglaterra.

A garrafa, que possui um material similar ao plástico por dentro, para manter o frescor da bebida e pesa 55 gramas. Isto significa nada menos que 10 vezes mais leve do que a garrafa tradicional, o que diminui de drásticamente os preços de transporte e exportação e também libera apenas 10% do carbono da produção de uma garrafa de vidro. A meta da empresa é  vender as máquinas para  que as próprias vinícolas produzam a garrafa. A capacidade de produção da máquina é de 50 garrafas por minuto.

Seria esta mais uma "guerra" que vai gerar mil discussões sobre a conservação do vinho e etc, assim como as rolhas de cortiça, rolhas sintéticas, screwcap e por ai vai…?
 
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


1.Planeta Burdese- A vinicola Planeta é conhecida por elaborar  vinhos de uvas autóctones, mas este tinto é a prova de que excelentes exemplares de uvas francesas também são produzidos pela vinícola. Tinto escuro, com aroma intenso de frutas negras em compota, menta e especiarias. Em boca é glicerinado, carnudo com taninos maduros e notas amadeiradas.

2. Planeta Santa Cecilia - frutado com notas destacadas em especiarias e cravo com o sabor bem intenso, um passeio às terras sicilianas.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ROSE D’ANJOU RÉMY PANNIER 2010 NÃO ENTENDO O PRECONCEITO COM OS ROSES



Este rose do vale do Loire em Anjou, no Loire médio é muito bom. Não consigo entender porque tanto preconceito com os roses. Afinal vão muito bem com  a conceituada culinária oriental, são parceiros inseparáveis de comidas levemente condimentadas e aromáticas como as da Índia. São descompromissados mas não perdem o charme.

A REGIÂO: Este vem da região do loire, França. Mais impositivo que os Provençais.

A região, mais próxima do Atlântico nos oferece outro clima, mais fresco no verão e um pouco menos rigoroso no inverno, ideal para a Chenin Blanc e para a Cabernet Franc, nativa da cidade de Chinon, bem perto de Anjou.

Vejam a foto:


Em Anjou são produzidos vinhos brancos e tintos. Os brancos predominantemente feitos de Chenin Blanc, Chardonnay e Sauvignon Blanc. Os tintos, inevitavelmente de Cabernet Franc.

Mas os roses são um capítulo a parte. Os Roses D’Anjou vão desde os bem secos até o meio doces.

Este, especificamente, feito com as uvas Cabernet Franc, Gammay e Grolleau é seco, levemente ácido e muito refrescante.

Importante destacar o Crémant de Loire, o espumante (Crémant) os melhores são produzidos pelo método tradicional (Champenoise) em Saumur e Vouvray em Touraine. Os de Saumur são feitos de Chenin Blanc,  Chardonnay, Sauvignon Blanc e Cabernet Franc.

O PRODUTOR: Rémy Pannier é um gigante na elaboração de vinhos da região. Produz, tintos, roses e brancos, em destaque o Muscadet Sevre Et Maine, perto de Nantes. Está estabelecido desde 1885, portanto tem alguns anos de experiência.

O VINHO: Este rose cumpre a honra de Anjou neste estilo de vinho. Feito com as castas Cabernet Franc (estrutura, cor e aomas) a Gammay (aromas e suavidade) e a Grolleu volume, formam um rose esplândido.

No visual cor típica dos roses da Provence , aquela clássica cor de casca de cebola. No nariz muito frutado lembrando algo de frutas secas, damasco e tâmaras. Na boca um azedinho constante, característica dos bons roses, acidez leve a média o que o torna refrescante e bastante final de gole.

Um vinho a ser indicado, apreciado e parceiro de culinária oriental.

Fiquem com uma aula sobre os melhores roses da França e, por certo do mundo.


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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Diferença entre Champanhe, Espumante e Prosecco


Está chegando o final do ano e nada melhor do que beber para comemorar a chegada do ano novo!


Vocês sabem qual é a diferença de Champanhe, Espumante e Prosecco?

Espumante

Nem tudo o que parece é. Em regra, a confusão entre tais termos ocorre quando estamos diante de um vinho visivelmente gaseificado (presença de CO2). Primeiro, registremos a célebre frase: Todo champagne é espumante, mas nem todo espumante é champagne. Acrescento, ainda, outra: Nem tudo que não é champagne é prosecco.

É chamado de espumante (ou sparkling wine) todo vinho que sofre duas fermentações naturais. A primeira é a fermentação alcoólica, comum de todos os vinhos, que transforma o açúcar da uva em álcool e que ocorre em tanques ou barris de carvalho. A segunda, onde o espumante adquire a efervescência, tanto pode ocorrer em tanques de aço inox pressurizados (método charmat) como podem ser feitas na própria garrafa (método champenoise ou tradicional/clássico)

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Prosecco 

Prosecco , até então, era somente o tipo de uva (cepa) nativa da Italia, mais precisamente nas regiões de Valdobbiadene e Canegliano, no Vêneto. Então, não se poderia dizer que os proseccos fossem vinhos exclusivos da Itália, pois ao contrário dos champagnes, era permitido chamarmos de prosecco um vinho feito fora daquele país, desde que elaborado a partir da uva prosecco. .No entanto, há cerca de 2 anos, a Italia, assim como fez a França, no passado, com seu champagne, editou lei alterando o nome da cepa Prosecco, chamando-a agora de "glera". O termo Prosecco fica reservado para a região italiana produtora do vinho, que além do Veneto agora também estão incluidas as áreas do Friuli. Dessa forma, proibe-se a utilização do termo prosecco para vinhos que não forem produzidos nessas regiões  No entanto, parece que a lei por aqui ai não pegou, sendo fácil encontrar "proseccos" nacionais vendidos nos grandes mercados e lojas especializadas.

Diferentemente dos champagnes e dos cavas, os proseccos são elaborados pelo método charmat, onde a segunda fermentação ocorre em grandes tanques de aço inox e não na própria garrafa.

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Champanhe

O champanhe ou champanha (em francês champagne) é um vinho branco espumante, produzido na região de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva (uma espécie ou várias).O champanhe é produzido na região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay. Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir.

Esta antiga província histórica produz igualmente os vinhos chamados "tranquilos" (não-espumantes) que levam denominações diferentes como tintos, brancos ou rosados e são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes, Damery.

No entanto, a região de Champagne produz, em grande maioria, vinhos espumantes (brancos ou rosados) chamados simplesmente de champanhe, sem mais especificações. Eles são produzidos obrigatoriamente à base apenas das uvas chardonnay , pinot noir e pinot meunier. A flûte é o tipo de taça comumente usada para saborear o champanhe.

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Surgimento

Aos romanos atribui-se o facto de terem plantado as vinhas na região, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia já dos famosos vinhos e vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes em França.
Um dos motivos que elevaram a fama deste vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o vinho dos reis.

Dom Pérignon

Com o aparecimento de Dom Pérignon, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Dom Pérignon, um estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje:

A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo que o produto fique mais harmonioso.
Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva.

O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa.

O uso da rolha de cortiça, vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.

A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.

Denominação de origem controlada (AOC)
Vinhas de Champagne em Verzenay, subregião de Montagne de Reims

A região produtora de champanhe foi delimitada em 1927 e ocupa uma área de 32 mil hectares (a região demarcada do Douro, mais antiga e maior, foi criada em 1756 e ocupa 250 mil hectares).

O nome Champagne é uma AOC, a mais rigorosa Denominação de Origem utilizada em França, equivalente à DOC utilizada em Portugal. A indicação "AOC" nunca aparece nas etiquetas das garrafas de champanhe, pois todos os vinhos com o nome original "Champagne" são produzidos na região, seguindo a legislação.[1] Esta é a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é a única região cujos vinhos são todos classificados (todas as outras regiões vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).

A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância, e apenas pode ser utilizada nos vinhos originais da região. Qualquer vinho semelhante, mesmo produzido pelo método champanhês noutros locais ou países só pode apelidar-se de "espumante" e nunca "champanhe".

Assim, a comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumantes) produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um acordo internacional entre a Suíça e a União Européia em Dezembro de 1998.

Pela mesma razão, a firma Yves Saint-Laurent teve que interromper o lançamento de um perfume que tinha chamado de Champagne. O nome do perfume foi finalmente modificado, sendo comercializado sob o nome de Yvresse.

Entretanto, especialmente nos Estados Unidos, é comum vinhos espumantes apresentarem no rótulo a inscrição "champagne" ou "american champagne", prática combatida, por exemplo, pelo Champagne Bureau. No Brasil, alguns produtores gaúchos de vinhos espumantes conseguiram, nos anos 1970, autorização do Supremo Tribunal Federal, a corte máxima brasileira, para manter a denominação "champanhe" em seus rótulos, sob a alegação de que produziam o vinho antes da regulamentação de 1927. Dentre esses produtores que conseguiram a autorização, está a empresa Peterlongo.

Fabricação

Caves em Reims
O processo de fabricação é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de séculos atrás. A principal alteração no processo foi supostamente introduzida por Nicole Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot (Veuve Clicquot), que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa (entretanto, o mais provável é que o método tenha sido criado pelo seu chefe de adega, segundo o livro "Champanhe - Como O Mais Sofisticado Dos Vinhos Venceu A Guerra E Os Tempos Dificeis", de Don e Petie Kladstrup). Antes disso o champanhe era turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos subterrâneos das cidades nos crayères, que são túneis cavados no giz. A casa Moët et Chandon tem 28 quilómetros de túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação.

Quanto às uvas utilizadas, são três: a chardonnay (em maior proporção), a pinot noir e a pinot meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos.

O champanhe é um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado apenas com uvas tinto.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Conheça 10 curiosidades e dicas sobre vinhos


Que o vinho é uma das descobertas mais apreciadas no mundo inteiro há milhares de anos, a maioria das pessoas já sabe. Mas existem fatos muito mais interessantes e curiosos sobre esta bebida maravilhosa que não são tão conhecidos assim.

1- Se você adora tomar vinho tinto, mas evita por causa do pigmento que ele deixa nos lábios, não se preocupe, pois basta misturar uma pequena quantidade de açúcar e água na ponta dos dedos, esfregar contra seus lábios e pronto: você já pode saborear sua taça sem se preocupar.

2- Há um vinho para cada estação do ano e geralmente se indica que no outono sejam saboreados os tintos de médio corpo; no inverno, os tintos mais encorpados; na primavera, vinhos rosés; e no verão, os mais refrescantes como vinhos brancos, frisantes, espumantes e frutados.

3- Produto destilado das uvas brancas, o conhaque também é feito de vinho!  Mas apesar de terem a mesma origem, vinho e conhaque são muito diferentes em seus teores alcoólicos, coloração e modo de fabricação: o conhaque em específico, é envelhecido em tonéis de carvalho.

4- Existe até a taça certa para cada tipo de vinho, para que na degustação, todas as características do sabor sejam privilegiadas e mantidas inalteradas. Algumas das dicas mais comuns é que sejam taças transparentes feitas sempre em cristal.

5- Segundo superstições, quando se derrama vinho à mesa, é sinal de alegria próxima!


6- Há uma diferença muito grande entre os vinhos denominados “suaves” (de mesa) e os “finos” (doces). Produzidos com as uvas europeias (as ideais para produção do vinho), os vinhos finos são naturalmente adocicados pela glicose da uva e seu custo de produção é maior. Já os vinhos suaves, recebem adição de açúcar por serem produzidos com uvas americanas que não possuem a substância natural adoçante, fazendo com que percam qualidade.

7- Por possuírem uma substância chamada tanino, os vinhos são antioxidantes naturais e com um consumo de 150ml por dia, você já poderá prevenir o envelhecimento precoce e outras doenças como o câncer.

8- Alguns vinhos são rotulados com o termo “vinho reservado” como uma jogada de marketing para a venda, pois o termo não significa qualidade superior, e eles podem ser até os mais simples feito pela vinícola. Já os “vinhos de reserva” são aqueles feitos de modo criterioso, com maceração especial e respeito ao tempo necessário para que o sabor chegue ao ponto ideal.

9- Quando se trata do profissional que trabalha diretamente na indústria dos vinhos, coordenando e supervisionando uma produção, estamos falando do enólogo. Já quando falamos de alguém que atende aos clientes em um restaurante, auxiliando na escolha e harmonização do melhor vinho, se trata de um sommelier.

10- A diferença entre frisantes e espumantes está na quantidade de gás que é colocado em cada um durante o engarrafamento. Os frisantes recebem uma quantidade mais sutil, enquanto os espumantes ficam com um maior volume de gás.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Não confunda Decantar com Aerar um vinho



Quando você coloca o vinho no decanter, seu objetivo é decantar ou aerar? Você está decantando o vinho ou aerando o vinho?

São processos muito diferentes, com procedimentos e indicações diversas para vinhos diferentes, é preciso saber o que significa cada processo e como utilizá-lo para poder "obter o melhor do vinhos", já que o objetivo final e resumido é este, e não usar o decantes por ele ser bonito ou talvez para impressionar os convidados sugerindo conhecimento no assunto.

Então vamos lá, vamos fazer as coisas com objetivos claros e segurança de propósito, para resultados efetivos.

Começando a entender a questão...

Por definição decantar significa: "transvazar um líquido para separá-lo de suas impurezas", mas nem tudo o que acontece no decanter é feito para separar as impurezas (sedimentos) de um vinho, porém o nome acaba trazendo generalizações muito equivocadas.

Existem dois processos que podemos executar no decanter:

1. Aeração do vinho: neste caso você passou o vinho pelo decanter ou aerou o vinho;
2. Decantação do vinho: neste caso você decantou o vinho.

Aeração do Vinho


Quando deve ser feita a aeração?
Todos os vinhos tintos com alguma qualidade, e não excessivamente antigos, para seu estilo, deveriam passar pelo decanter, incluindo vinhos jovens, a não ser os considerados muito simples, todos os vinhos com estas condições devem passar pelo decanter para o processo chamado de aeração.

E os vinhos brancos? Os especiais com maior poder olfativo também se beneficiam deste processo. Há quem sugira, por exemplo o reconhecido especialista, Jorge Lucky, que se coloque a maioria dos vinhos brancos no processo de aeração, já que o mesmo libera aromas desagradáveis que possam ter se formado no processo em garrafa eliminando-os e oferecendo a oportunidade da expressão olfativa mais abrangente para os vinhos brancos também. Eu já testei e concordo plenamente, faz muita diferença especialmente para quem valoriza a expressão olfativa de um vinho branco.

Como se dá o processo de Aeração do Vinho?

Simplesmente colocando-o lentamente no decanter e deixando-o por algum tempo, isto é o que a maioria por ai chama de decantar o vinho, mas decanter o vinho é "outra coisa". Isto que escrevi, seria "aerar o vinho".

A aeração de um vinho, tem o propósito de permitir melhor expressão ao vinho tanto nos aspectos olfativos, como na expressão se seus taninos, eu não sei dizer se acontece alguma polimerização dos taninos em tão pouco tempo, que seria o tempo de decanter, mas uma coisa é certa, que eles tornam-se bem mais cavalheiros com esta passagem, lá isso é fato, e é facilmente comprovável por todos, os taninos tornam-se mais elegantes e macios ao paladar.

Não é preciso ir muito longe para entender isto. Pegue um vinho com alguma qualidade e de uma casta que costume ter taninos mais valentes, por exemplo um cabernet sauvignon, abra e coloque na taça, deguste, em seguida coloque despeje a garrafa no decanter lentamente, aguarde, pelo menos de 1 a 2 horas e então deguste este vinho que foi aerado, aliás é para isto que o decanter é largo em baixo , exatamente para proporcionar que o vinho tenha maior contato com o oxigênio, bem como os aromas bem mais nítidos e presentes.

Qual o tempo indicado para a aeração do vinho?

De 30 a 2 horas, em regra geral, mas isto sua experiência irá ajustando aos poucos de acordo com o vinho em questão, pois vai depender da casta, da qualidade do vinho, da idade do mesmo. Porém CUIDADO com vinhos de mais idade, já no limite de seu apogeu, ou no apogeu, pois eles podem estar frágeis e neste caso, não é indicado tempo de aeração, será feita então a decantação do vinho e servido a seguir e com muito cuidado.

Dicas:

Um vinho não pode ser servido à temperatura ambiente aqui em nosso país tropical, assim, em regra geral, os vinhos tintos tem o melhor de sua expressão se mantidos em torno de 16º a 18º, portanto cuidado com este detalhe, pois ao colocá-lo no decanter o mesmo perderá a temperatura. Uma boa prática para contornar isso é colocar o decanter dentro de uma pequena travessa redonda de vidro temperado um pouco maior que a base do decanter e dentro dela coloco água e algumas pedrinhas de gelo, se o vinho veio da geladeira (em torno de 10º) ou da adega (em torno de 14º) ele já está abaixo da temperatura ideal de serviço, portanto 30 minutos na temperatura ambiente não será problema, mas ele tem que ser mantido até máximo 18º. Depois então coloque as pedrinhas de gelo na água da travessa, com o decanter dentro dela. Usando sua sensibilidade e prática, atenção, isto que parece complicado fica muito mais simples. Como veem o mais correto é dizer que o vinho precisa "passar por decanter" e não que o vinhos precisa ser decantado, o processo de decantação do vinho é outro e tem outros objetivos e cuidado.


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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Adega gigante com 3700 anos de idade é descoberta em Israel!



Uma enorme adega com 33,75 metros quadrados foi descoberta em Tel Kabri, uma ruína arqueológica pertencente a uma antiga cidade cananeia, no Norte de Israel. Os arqueólogos desenterraram 40 ânforas, cada uma com uma capacidade de 50 litros, datadas de 1700 a.C. O achado foi anunciado nesta sexta-feira, na reunião anual da American Schools of Oriental Research, em Baltimore, nos Estados Unidos.

“Isto é uma descoberta significativa de enorme dimensão, é uma adega que, até onde sabemos, é inigualável em termos de dimensão e idade”, disse Eric Cline, co-diretor da escavação, da Universidade de George Washington, nos Estados Unidos.

Os investigadores estavam escavando numa residência palaciana cujos vestígios arqueológicos se situam hoje perto da cidade israelita de Nahariya. Esta região foi colonizada pela primeira vez há 16.000 anos. A cidade cananeia, uma denominação mais geográfica do que étnica, associada às cidades existentes na região que hoje abrange Israel, o Líbano e partes da Jordânia e da Síria, é da Idade do Bronze, e esteve ativa entre os anos 2000 a.C. e 1550 a.C.


A equipe de arqueólogos começou desenterrando apenas uma ânfora e, de repente, começaram a aparecer muitas mais, cinco, dez, 15... "No final, 40 ânforas foram recuperadas numa adega com uma área de 4,5 por 7,5 metros”, diz Eric Cline. Segundo as contas dos investigadores, o volume total de vinho guardado nestas vasilhames totalizaria 2.000 litros, o equivalente a 3.000 garrafas de vinho. Uma adega de respeito mesmo para os padrões atuais.

Os investigadores fizeram uma análise da composição do líquido guardado nas ânforas e além de ácido tartárico e ácido siríngico, dois componentes importantes do vinho, os investigadores encontraram vestígios de ingredientes que eram populares nos vinhos daquela altura: mel, menta, pau de canela, bagas de zimbro e resina. Os investigadores querem analisar melhor a composição deste vinho para tentar reproduzi-lo.

Fonte: Público.pt

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dicas para começar a apreciar vinhos


Especialista ensina a treinar os sentidos e degustar a bebida

"Nunca peça dica de qual vinho é bom, porque cada um tem um paladar diferenciado, e o que é bom pra mim pode ser ruim para você", diz o professor Julio Cesar Bolaños Polo, professor do Senac. Segundo o especialista em vinhos - chamado sommelier -, mesmo quem não entende nada da bebida deve fazer a escolha por si. "Se gostar ou se não gostar do sabor, a pessoa com certeza vai lembrar, porque foi ela quem escolheu", continua.

Mas, para ajudar na escolha, Polo dá algumas dicas a quem quer começar a apreciar vinhos. O primeiro passo, segundo ele, é começar a estudar e conhecer os diferentes tipos da bebida. "Muitas pessoas não gostam porque na primeira vez fizeram uma apreciação inadequada", explica. A sugestão é começar com bebidas de pouca estrutura, suaves e leves.


Os vinhos brancos costumam agradar com mais facilidade, diz o sommelier, porque dependendo do tipo se assemelham a outros sabores, como de alguns sucos. Ele sugere os malvasia de cândia e os sauvignon blanc, leves e propícios a quem está começando. Um pouco mais encorpado, embora ainda macio o bastante para paladares mais virgens, há também o riesling itálico.

Dentre os tintos, os feitos de uva merlot também servem aos iniciantes, por serem sutis e não agredirem o paladar. Os cabernet franc também são uma opção, mas é preciso estar atento ao ano de produção e ao tempo que a bebida ficou em barricas de carvalho. Vinhos mais novos e com três a cinco meses passados em carvalho são as ideais para quem está começando.

"Essas informações podem ser encontradas no contrarrótulo, junto com a descrição sensorial, e é muito importante lê-las para aprender sobre os vinhos", ensina o professor. Além de usar os dados para escolher a bebida, ele aconselha a comparar o que é descrito na garrafa e o que se sente ao degustar o vinho.


Treinando os sentidos Além de estudar as características das uvas e sempre ler os rótulos das garrafas, quem está começando na arte de degustar vinhos deve treinar o olfato e o paladar. Antes disso, porém, Polo diz que é preciso treinar a memória. O enófilo - pessoa que gosta do fermentado mas não é um especialista profissional - deve gravar a cor, o cheiro e o sabor das bebidas que prova.



A coloração é um dos aspectos básicos a se observar. Balançar a taça suavemente de forma circular é uma forma de perceber o tom mais facilmente. O aroma do vinho também é importante. O professor sugere: "o que este cheiro me lembra? Que perfumes consigo perceber?".
Para treinar, pode-se comprar um kit de aromas, composto por frascos com diferentes fragrâncias. A pessoa sente o aroma e deve tentar identificar qual é, treinando memória e olfato ao mesmo tempo. Mas, independe do kit, o exercício deve ser constante, "na feira, que cheiros são esses? e na hora das refeições, quais temperos liberam quais perfumes?", ilustra Polo.

Kit tem aromas e guias para quem quer aperfeiçoar olfato

A terceira característica elementar é o tato, definido como o conjunto das sensações percebidas pelo paladar. Os sabores são sentidos quase como um processo: como o vinho foi sentido assim que chegou às papilas gustativas? Foi agressivo? E depois de engolir, o gosto ficou? Enquanto passava pela garganta, foi adstringente? Suave?

Taças e acessórios A experiência da degustação do vinho também é influenciada pela taça usada. Segundo Polo, o cálice deve ter bojo amplo na parte de baixo, para permitir observar a coloração da bebida. Já a boca da taça, ao contrário, deve ser um pouco mais fechada, facilitando a percepção do aroma. A haste, parte entre o bojo e a base, deve ser de tamanho mediano.

Taças precisam ter bojo amplo e boca um pouco mais fechada

Para quem está dando os primeiros passos como enófilo, o sommelier indica as chamadas taças para degustação. O bojo é mais comprido, o que ajuda a fazer a análise sensorial, e também é arredondado no fundo, facilitando a observação da cor. Além disso, o modelo tem a haste mais curta, com cerca de cinco centímetros de altura, e são de fácil manipulação.

Ao lado das taças, o professor do Senac cita como acessórios essenciais aos apreciadores o abridor de garrafas (saca-rolha) e o decanter - peça que deixa a garrafa inclinada, fazendo com que a borra se deposite no fundo do frasco e não seja servida junto com o vinho. Outros artefatos, como corta-gotas, tampa para garrafas abertas e corta-cápsula ficam a critério de cada um.

Escolhendo os vinhos Sem citar vinícolas, Polo diz que os vinhos merlot, cabernet franc, malvasia de cândia e sauvignon blanc podem ser comprados de marcas brasileiras. Isso porque o terroir - conjunto de características de solo, clima e topografia uma região - de Vale do São Francisco, Campanha e Serra Gaúcha, entre outros, são propícios ao cultivo das uvas usadas na fabricação das bebidas.


Considerando outros terroirs do mundo, o professor sugere alguns tipos de vinho internacionais. Dos vizinhos latino-americanos, a indicação é o carménèredo Uruguai ou do Chile, e o malbecda Argentina.

Quem optar por rótulos europeus pode escolher um tempranilloespanhol ou, da França, um chateauou um grand cru- este último tipo pode ter preços de até R$ 5 mil por garrafa. Ainda do Velho Mundo, pode-se optar pelos chamados "vinhos verdes" portugueses. Falando em Portugal, Polo alerta que o famoso vinho do Porto não costuma ser consumido durante as refeições, por causa do sabor forte que tem, sendo servido em geral com as entradas ou sobremesas.

Combinando vinhos e alimentos Julio Cesar Bolaños Polo explica que o vinho tomado nas refeições deve "limpar o paladar", realçando o sabor do prato. Isso significa que a bebida precisa ter gosto o bastante para ser sentida, mas esse gosto não pode permanecer na boca com muita intensidade ou por tempo demais a ponto de interferir no gosto da iguaria seguinte. Esse conceito, um tanto abstrato para quem está começando, é o que se chama de harmonização.


O professor do Senac afirma que, hoje, as harmonizações clássicas não são as únicas que existem. Ainda assim, elas podem ser um bom guia para quem ainda não tem conhecimento suficiente para criar suas próprias combinações. Tradicionalmente, continua o sommelier, vinhos tintos combinam com carnes vermelhas e pratos sofisticados, enquanto os brancos são servidos com aves e frutos do mar. Com saladas, cremes, sopas e sobremesas, os espumantes caem bem.

Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas

E pode misturar? De acordo com Polo, sim. Mas deve-se começar com uma bebida de pouca estrutura e então seguir para uma de sabor mais forte. Do contrário, o primeiro vinho afeta a degustação do segundo. Para distinguir entre os dois, vale a primeira dica do professor: ler o contrarrótulo e se lembrar de experiências anteriores.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Consumo saudável de vinhos


Diversos estudos afirmam que o consumo saudável de vinhos faz bem à saúde, confira abaixo algumas dicas para se prevenir contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, enfrentar o sedentarismo, evitar a osteoporose nas mulheres, evitar o aumento de peso e até aumentar o desempenho físico.


A matéria consiste em vários textos fundamentados em artigos de renomados centros de pesquisa.

1. Vinho tinto pode prevenir efeitos negativos do sedentarismo: o ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos do estilo de vida sedentário. Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas utilizou ratos e simulou a gravidade dos voos espaciais (baixa gravidade torna quase impossível a prática de atividades). Alguns animais receberam diariamente resveratrol e o grupo controle (sem resveratrol) desenvolveu problemas, como resistência à insulina e perda de densidade mineral óssea. O restante não apresentou nenhuma dessas complicações. O editor-chefe do FASEB Journal, que publicou o estudo, disse que o resveratrol não é um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que a pessoa possa começar a se mover novamente.


2. Vinho pode proteger mulheres contra ossos fracos: beber uma ou duas taças de vinho por dia torna a mulher menos propensa a desenvolver osteoporose, de acordo com um estudo da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos. Os cientistas constataram que os ossos das mulheres que bebem moderadamente ficaram mais fracos quando pararam de ingerir álcool por duas semanas. E, em menos de um dia depois de retomar o hábito, os ossos voltaram ao normal.

3. Três taças de vinho por semana podem reduzir risco de artrite em mulheres: cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, analisaram 34.100 mulheres entre 39 e 84 anos e constataram que as que bebiam pelo menos três taças médias (150 ml) de vinho por semana eram até 52% menos propensas a desenvolver artrite reumatoide. A doença é causada pelo próprio sistema imunológico do organismo, que ataca as células que revestem as articulações, e acredita-se que o álcool pode contrariar esse processo, pois diminui a resposta imunológica.


4. Vinho pode ajudar mulheres a engravidar mais rápido: segundo pesquisa do Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, uma taça de vinho tinto ou branco ao anoitecer aumenta as chances de a mulher engravidar. O levantamento com 30 mil mulheres descobriu que aquelas que ingeriam a bebida regularmente tinham quase um terço menos chances de esperar mais de um ano para ficar grávidas e 23% menos probabilidade de aguardar mais de dois meses. Não se sabe ao certo o motivo do benefício.
 
5. Vinho pode impedir aumento de peso: a substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura e as impede de se transformarem em células maduras. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

6. Vinho tinto pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes: o resveratrol, presente no vinho tinto, pode proteger pessoas com alto risco de doença cardíaca e diabetes. De acordo com pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, o antioxidante pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Para chegar à essa conclusão, os cientistas analisaram os efeitos de suplementos de resveratrol em homens obesos.


7. Vinho pode ajudar mulheres a engordar menos: mulheres que saboreiam álcool com moderação, especialmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, engordam menos que as abstêmias. A pesquisa realizada por Brigham and Women’s Hospital Boston, nos Estados Unidos, avaliou por 13 anos 19.200 americanas a partir de 39 anos. O estudo sugere que o corpo processa as calorias do álcool de forma diferente das dos alimentos.

8. Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de câncer de mama em mulheres: beber vinho tinto com moderação pode reduzir um dos fatores de risco para câncer de mama. O estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, constatou que substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogênio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês.

9. Substância do vinho tinto pode aumentar desempenho físico: o resveratrol presente no vinho tinto pode melhorar o desempenho físico, a função do coração e a força muscular. As descobertas são de experimentos de laboratório realizados pela Universidade de Alberta, no Canadá.
 
10. Duas taças de vinho por dia podem melhorar qualidade de vida: saborear duas taças de vinho por dia pode ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade e capacidade de entender na meia-idade.


Muito interessante não?

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Curiosidade sobre vinho


Doses moderadas de vinho podem aumentar a inteligência.
Segundo os pesquisadores, pessoas que bebem vinho moderadamente obtém melhores resultados em testes de QI do que os abstêmios. “O vinho protege certas funções mentais contra o processo de envelhecimento, o que significa que também influi na inteligência”, afirmou um dos responsáveis pelo estudo ao jornal japonês Tokyo Shimbun. O estudo foi realizado com duas mil pessoas durante quatro anos.

Champanhe: feita de uvas tintas?
Além de ser produzida a partir de uvas do tipo chardonnay (branca), a bebida, sinônimo de sofisticação e elegância, também é extraída das uvas pinot noir e pinot meunier (pretas). E mais: somente os vinhos produzidos na região de Champagne, na França, podem receber o título de ‘champagne', Qualquer outro, fabricado em outros lugares do mundo, deve ser comercializado como espumante.


Por que a garrafa de vinho deve ficar na horizontal e não na vertical?
Se mantida na vertical, o vinho não entrará em contato com a rolha, geralmente feita de cortiça, uma fibra vegetal. O contato da rolha com o vinho potencializa o processo de vedação, impedindo assim a entrada de ar na garrafa e, por consequência, sua acidificação ou “avinagramento”. Contudo, assim que aberta, o ideal é que a garrafa fique na vertical para que seja menor a contaminação entre a bebida e o ar que já penetrou na embalagem.

Por DesgustarVinhos

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ralph Steadman


Ralph Steadman nasceu em 15 de maio de 1936 em Wallesey, Liverpool.

Os primeiros 5 anos de vida foram passados em  Wallasey. Quando a guerra começou, em 1939, um amigo da familia ajudou-os a encontrar um novo lar longe dos terrores da cidade.


Entre 1947 e 1952 ele participou Abergele Grammer School.


Um de seus passatempos favoritos como um menino era o aeromodelismo, o que influenciou sua escolha no seu primeiro trabalho. 

Foi aprendiz de aeromodelos em uma fábrica, mas não era o que queria fazer.


Entre 1954 e 1956 , ele completou seu serviço militar na Força Aérea Real. Ele trabalhava como operador de radar e aprendeu desenho técnico  que permaneceu nos seus trabalhos.

Finalmente, ele foi colocado em McConnells PUBLICIDADE como um office boy.

Vende seu primeiro desenho em 1956 para o Manchester Evening Chronicle, e se muda para Londres.

Durante 3 anos ele rabiscou e tentou vender um desenho para o Punch Magazine, mas nada conseguiu. Pensão após pensão, mudou-se  tantas vezes que ele realmente começou a considerar um livro sobre senhorias, mas acabou por produzir o: Livro de cães!


Finalmente seu sonho se torna realidade e ele começa a desenhar para artigos interno e mesmo a capa da publicação!





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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Música altera a percepção do sabor do vinho



Um grupo de psicólogos da Universidade Heriot Watt, em Edimburgo, realizou uma pesquisa, envolvendo 250 estudantes, que demonstra uma ligação entre a música que se está a ouvir e o sabor do vinho que se está a beber. A notícia é do site da BBC.

De acordo com o estudo desenvolvido, os especialistas concluíram que um copo de cabernet saboreado ao som de música mais pesada, fazia o consumidor descrevê-lo como mais poderoso, rico e robusto, em 60 % das ocasiões, do que se o provasse em silêncio.
  
A pesquisa sugere que o vinho do tipo cabernet é "mais afetado" por músicas consideradas pesadas, enquanto o chardonnay teria a sua percepção de sabor modificada com "sons energéticos".

Quatro música diferentes foram tocadas - Carmina Burana de Carl Orff ("poderosa e pesada"), Valsa das Flores, de Tchaikovsky ("sutil e refinada"), Just Can't Get Enough, do Nouvelle Vague ("energética e refrescante") e Slow Breakdown, de Michael Brook ("melosa e leve").

O vinho branco foi percebido como 40% "mais energético e refrescante" quando a música do Nouvelle Vague foi tocada, mas apenas 26% mais "meloso e leve" do que quando saboreado ao som de Michael Brook.

O vinho tinto chegou a sofrer variação de 60% na percepção de seu sabor quando acompanhado por Carmina Burana, a música "poderosa e pesada". O professor Adrian North, que liderou o estudo, acredita que a pesquisa poderia levar produtores de vinhos a imprimirem recomendações de músicas nos rótulos de seus vinhos.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

BAG-IN-BOX




Em 1965, o australiano Tom Angove teve uma excelente ideia: acondicionar vinhos dentro de uma caixa. Encheu bexigas de polietileno de 4,5 litros com vinhos e as colocou dentro de uma embalagem de papelão. Era o nascimento dos vinhos em bag-in-box. No começo, a coisa ainda era complicada. O consumidor tinha que furar a bexiga, derramar a quantidade desejada e vedar a tampa com um equipamento especial. Dois anos depois, outro australiano, Charles Henry Malpas patenteou uma espécie de plástico embalado a vácuo, com uma torneira que fica para o lado de fora, o que facilitou imensamente o trabalho dos consumidores. Estava aberto o caminho para o vinho em caixa, o bag-in-box.


Na Austrália, país de nascimento da embalagem, o bag-in-box reina soberano. Se não tem o mesmo glamour de uma bonita garrafa, a tal caixa é prática até dizer chega. Para quem bebe sozinho em casa, e raramente mata a garrafa inteira, é uma excelente solução. O vinho pode ser guardado na geladeira mesmo. E dura por meses. Isso acontece porque a embalagem a vácuo evita a oxidação do vinho. Portanto, a pessoa pode servir-se de uma taça durante a refeição, sem o risco de que o vinho estrague. Para restaurantes, bares e afins, a caixinha também é uma mão na roda. Por preservar bem a bebida, é a solução ideal para incrementar a venda de vinhos em taça, reduzindo bastante o desperdício.


Mas, mesmo com todas estas vantagens, o vinho vendido em bag-in-box é pouco consumido pelo brasileiro. São muitas as razões. Em primeiro lugar, preconceito e desinformação. Além da falta de glamour, a caixa de papelão não é esteticamente grande coisa. Mas a praticidade compensa e muito a falta de charme. Outro motivo é mais complicado. Quando as primeiras embalagens de bag-in-box foram comercializadas no Brasil, a qualidade dos vinhos ali acondicionados era sofrível. Era a raspa do tacho da produção. Isso provocou uma associação da embalagem com bebida ruim.

Na Europa, as caixas se tornam cada vez mais sofisticadas e mais interessantes. Como isso faz parte do crescimento da reciclagem em países vinhateiros deve, aos poucos, influenciar culturalmente também o Brasil.




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