Via Vinum é uma adega boutique no Real Parque.
Nela você encontra os melhores rótulos de vinhos nacionais e importados além de opções de champagnes, linha gourmet e outros acessórios.

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Aqui no Blog falamos do mundo dos vinhos, além de darmos dicas e informarmos sobre degustações e promoções da Via Vinum.


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A personalidade das uvas autóctones



Chamamos as uvas nativas, historicamente, de uma certa região ou país de uvas autóctones, nascidas no local.


As uvas nativas de cada região - autóctones - possuem uma história local que não pode ser descartada. A riqueza do mundo do vinho repousa nessa adaptação das plantas às condições do território e ao aprendizado dos vinicultores ao longo do tempo.

Se buscarmos informações em livros e na internet, perceberemos que existem diferentes dados de quantas uvas existem pelo mundo. Jancis Robison,  cita que temos mais de 10.000 espécies de uvas pelo mundo, onde apenas 1.368 são usadas para produzirem vinhos.

Uvas autóctones, geralmente menos conhecidas da maioria das pessoas, são uvas nativas de uma determinada região.A Itália é um dos países com o maior numero delas, cerca de 377 uvas.

No dicionário, essa palavra origina do grego e significa “natural do país”.

Diferentes delas, as chamadas uvas internacionais, que se espalharam pelo mundo, internacionalização talvez por serem uvas que possuem melhor adaptação a diversos climas, solos e pragas, ou ainda por terem caído no gosto da maioria dos consumidores.

As uvas autóctones são mais usadas em regiões que as valorizam, principalmente países como Itália, França, Portugal, Espanha, etc.

São alguns exemplos dessas uvas: 

Portugal: Arinto e Antão Vaz (Alentejo), Alfrocheiro (Alentejo), Alvarinho (Minho), Touriga Nacional (Douro), entre outras.


Touriga Nacional: uva escura, aromática, rica em frutose e taninos; originalmente vinha da região do Dão, em Portugal, mas agora, e considerada a melhor uva para o principal vinho do país, o Porto, feito na região do Douro.

Italia: Teroldego (Trentino), Corvina (Vêneto), Moscaro Rosa (Alto Adige), Ribolla Gialla (Friuli), Sangratino di Montefalco (Umbria), Morello Mascalese (Sicília), Fiano (Campania), Aglianico (Sul da Itália), Primitivo (Puglia), Negroamaro (Puglia).



Primitivo (conhecido como Zinfandel nos EUA)

Negroamaro

Na Grécia os nomes são tão complicados quanto os das ilhas, mas Xinomavro, Assyrtiko e Agiorgitiko produzem no calor do Mediterrâneo vinhos de grande personalidade.


Na Espanha, apenas para começar podemos citar a Tempranillo, que curiosamente troca de nome entre regiões, podendo se chamar Tinto Fino, Tinta de Toro, Ull de Liebre... Os tradicionais Cavas, espumantes de grande qualidade, são produzidos com as variedades Macabeo, Parelleda e Xarel-lo.


Tempranillo: é uma variedade cujo nome espanhol sugere que amadurece mais cedo (temprano – “prematura”) que a maioria das variedades tintas.

Na França podemos citar a Cabernet Franc e a Sauvignon Blanc no Val de Loire, Chardonnay e Pinot Noir na Borgonha, Gewürztraminer e Tocai na Alsácia, Malbec em Cahors, Tannat no Madiran, Petit Manseng e Gros Manseng no Jurançon, Syrah, Grenache e Mourvèdre no Rhône e por aí vai.

Hoje existem muitos consumidores um pouco cansados  de vinhos de uvas Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, e muitas uvas internacionais, procurando cada vez mais descobrirem vinhos exóticos de uvas diferentes, resgatando para os apaixonados, outras agradáveis e prazerosas experiências.

Alguns exemplos:



Cabernet Franc: é considerada a prima irmã da Cabernet Sauvignon, embora seja uma versão mais leve e com menos taninos. 


Cabernet Sauvignon:  considerada a “rainha dos vinhos tintos”, tem cor carregada e pele grossa, com muito tanino. 





Carmenere: uva francesa de Bordeaux que se julgava quase extinta desde o advento da filoxera, no século XIX. Foi identificada recentemente no Chile.

Grenache: uma das uvas mais plantadas no mundo.


Merlot:  é muito similar a Carbernet Sauvignon, mas mais suave. 


Pinot Noir: é uma uva de pele fina e com pouco tanino. Muito sensível as condições climáticas é a responsável pelos mais famosos tintos da Borgonha, na França,

Shiraz ou Syrah: é uma das variedades mais antigas que se conhece; segundo a lenda, Jesus teria tomado um vinho dessa uva na ultima ceia, já que era a uva plantada por toda a Jerusalém.
Chardonnay:  adaptou-se bem a várias regiões vinícolas do mundo.

Chenin Blanc:  principal uva do Loire, onde origina desdebrancos secos, que envelhecem bem, a vinhos doces, complexos de sobremesa e até espumantes estilo Champagne.


Gewurztraminer:  é uma das uvas mais fáceis de identificar graça a coloração rosada de sua pela, e também é a mais aromática das uvas. Atinge o ápice na Alsácia.


Riesling:  é considerada, ao lado da Chardonnay, umas das principais uvas do mundo. Originaria de climas frios como o da Alsácia na Franca e na Alemanha.
COM O PASSAR DOS VINHOS OS ANOS FICAM MELHORES!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Sel de Vin (Flor de Sal) com buquê e sabor de Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah



Produzido à partir das uvas do mítico Ch. Belair em Saint-Émilion

O sal de vinhos surgiu na França durante o século XVI por acaso, quando o transporte dos cristais de sal e dos barris de vinho eram feitos na mesma embarcação. Certa feita, a partilha de sal que se encontrava no mesmo compartimento que os barris foi “manchado” pela bebida devido o balanço da embarcação, tal acidente teria supostamente inutilizado uma parte do sal estocado porém por um capricho do acaso  este sal chegou à mesa de Valentine Cornier, esposa de um comerciante do porto de Libourne.

Este condimento refinado evoluiu no decorrer dos séculos, mas continuou sendo privilégio da Família, com o passar do tempo os tenros aromas e nuances proporcionados por essa rara especiaria ganhou a o Reino e se espalhou por toda a Europa, passando de geração em geração. Assim como no vinho a qualidade das uvas é fundamental, na Flor de sal acontece o mesmo e a receita foi se aperfeiçoando e ganhando status de iguaria. Hoje, Pascal Delbeck coloca em prática o que sua avó lhe ensinou e agregou o cuidado na escolha das uvas e a minúcia de um estilo artesanal inconfundível, mantendo assim viva a memória e o respeito pelos seus antepassados . O sal aromatizado tem belas cores e sabores e aromas ricos e variados, para dar aos pratos um ar de novidade e de originalidade.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Os benefícios do azeite


Antigas crenças dizem que o óleo de oliva faz bem para diversas coisas. Agora, não é que a medicina provou que nossos avós estão certos?


Por muitos e muitos anos, o azeite desempenhou um papel importante na medicina popular. Algumas tradições sempre foram tidas como eficientes, porém mais se parecem com simpatias ou mitos e que não eram, ao ver da maioria crenças, confiáveis. Meu avô, por exemplo, sempre me disse que tomar uma colherada do óleo de oliva antes de beber era uma maneira de evitar a ressaca. Nunca confiei muito nisso e nunca testei.

Hoje, a medicina redescobre estas crenças através de estudos recentes, mostrando-nos que, muitas vezes, a tradição popular estava correta. Como no caso de meu avô, o azeite realmente retarda o efeito do álcool. Ao se tomar uma colher do óleo, este impermeabiliza seu estômago e reduz a velocidade com que o álcool penetra na corrente sanguínea.

Como ingrediente da medicina popular ou não, o fato é que o uso medicinal do óleo de oliva existe desde a antiguidade. Uma das mais antigas alusões é feita pelo filósofo Aristóteles, em "Historia Animalia". O azeite era apontado como um lubrificante e também um método contraceptivo. Em Roma, era sugerida uma mistura de azeite, água do mar e vinagre para evitar a gravidez. Na Grécia antiga, centenas de referências ao seu uso medicinal foram encontradas nos escritos médicos.


E não é que faz bem mesmo?

Desde a antiguidade até os dias de hoje, muitos estudos têm sido elaborados a partir do óleo de oliva e são descobertas diversas aplicações deste na medicina. Devido à sua composição rica em ácidos graxos (hidrocarbonetos) monoinsaturados - e seu baixo teor de saturados -, o consumo do azeite de oliva relaciona-se diretamente à estabilidade do colesterol, uma vez que previne o acúmulo de gordura na corrente sanguínea. A presença destes hidrocarbonetos no óleo favorece também a eliminação de toxinas e proteção a membrana celular. Seus esteróis combatem o câncer de próstata, cólon e mama. E a vitamina E possui o papel de um agente antioxidante.

Através de pesquisas vinculadas às áreas de saúde, são identificados diversos benefícios do óleo de oliva para o nosso bem-estar. Além destes já citados, existem outros inimagináveis, como a proteção contra o declínio de funções cognitivas relacionadas à doença de Alzheimer; o favorecimento do funcionamento do pâncreas, sendo benéfico no controle do diabetes; a prevenção de gastrites e úlceras; o auxílio no fluxo biliar, prevenindo a formação de cálculos; a prevenção da osteoporose; entre outras diversas aplicações que já foram (ou serão) descobertas e estudadas.

Todos estes benefícios aumentam ainda mais as qualidades intermináveis deste precioso líquido. É engraçado imaginar que um produto tão saboroso e desejado seja indicado por seu médico, principalmente quando se trata de um óleo, composto basicamente por gordura. Portanto, continue experimentado as mais diversas variedades existentes do óleo de oliva extravirgem, porque, além de lhe dar prazer e satisfação, estará trazendo saúde.

por: João Calderón

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O Amarone da vinícula Masi


Raffaele Boscaini, proprietário da, Agricola Masi, que produz safras raras de um dos tintos mais cobiçados do planeta, o Amarone, classificadas como “cinco estrelas” pela família.



Tradicionais produtores do Vêneto, os Boscaini fundaram a Agricola Masi no final do século XVIII e atualmente são reconhecidos como os “reis do Amarone”. Utilizando o “appassimento”, prática usada desde o tempo dos romanos de deixar os cachos de uva em esteiras de bambu após a colheita durante os meses de inverno, Masi assina vinhos complexos e modernos, mas que preservam o autêntico acento local. Produzem cinco Amarones, três Reciotos, além do Campofiorin e Brolo di Campofiorin. Estes dois tintos são elaborados por meio da inovadora técnica de ripasso, criada por Masi e que consiste em acrescentar ao vinho-base 25% de uvas desidratadas, estimulando uma nova fermentação alcoólica — que reforça a cor, os aromas e os sabores.




Na Argentina, em Mendoza na região de Tupungato, a vinicola Masi desenvolve os elogiados vinhos ítalos -argentinos, agora também na Via Vinum a prtir de R$ 63,50.


O Paso Doble Malbec/Corvina, é um tinto muito diferente, saboroso e original - um verdaderio "Campofiorin argentino", elaborado apenas com vinhas velhas de Corvina Veronese e Malbec, plantadas em altitude.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cor.kz Wine Info App : um verdadeiro Guia Essencial de Vinho



Cor.kz é considerado por muitos, um dos  melhores aplicativos de vinhos para iPhone, tanto para iniciantes no mundo do vinho, como para entusiastas e colecionadores, pois oferece os recursos mais completos e  é de fácil utilização. Apontado como destaque no The New York Times, oferece:


Melhor Banco de Dados: O Cor.kz traz o poderoso  banco de dados  do site CellarTracker, com informações sobre  mais de 700.000 vinhos e mais de 1.000.000 comentários.


Código de barras: O Cor.kz consulta os códigos de barras UPC / EAN presentes na maioria dos vinhos modernos e busca informações sobre as safras, pontuações etc.


Ratings, Notas e Lista de desejos: Permite gravar uma pontuação e quaisquer notas de prova que o enófilo queira acrescentar ao degustar  uma garrafa de vinho. Quando o vinho for do agrado, o aplicativo permite adicioná-lo à lista do usuário, ou enviar  informações sobre que vinho por e-mail para si ou para os amigos.
Histórico de  Consumo: O aplicativo permite ver os vinhos consumidos anteriormente, juntamente com as avaliações e notas de degustação.
Gestão de Adega: Quando o enófilo comprar um vinho, pode adicioná-lo ao inventário da sua adega via telefone celular – e, em seguida, acessar o inventário da adega através de smarthphone  ou a partir de qualquer navegador web. Quando o enófilo  bebe uma garrafa de Adega, Cor.kz automaticamente remove-a do seu inventário.
Conexão Social: O Cor.kz permite a integração, opcionalmente, através de  Twitter e Facebook, com amigos e  amantes do vinho, trocando informações  em tempo real.
Preço: O Cor.kz disponibiliza dados de preços do site WineSearcher.com com a finalidade de  mostrar os melhores e os preços mais atuais de vinhos.
Referência: Definições e artigos sobre de 500 termos mais comuns de vinhos, incluindo variedades, regiões e jargões etc.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Mouchão 3.4: um grande vinho do Alentejo



Desde a sua chegada, nos finais do século XIX, que as plantas de Alicante Bouschet mostram uma excelente adaptação aos solos argilosos de aluvião (a 230 metros de altitude) desfrutando de uma insolação intensa, temperaturas elevadas ao longo da maturação, chuvas esporádicas e alguma geada.


É num tradicional mas elegante e distinto edifício que a adega do Mouchão funciona desde 1901, sem grandes alterações. A instalação eléctrica apenas foi instalada em 1991. No pico do Verão, quando as temperaturas são mais elevadas no Alentejo, o adegueiro chega à adega por volta das 6 horas da manhã para abrir todas as janelas, deixando assim entrar o fresco ar matinal. Às 9 horas as janelas são fechadas de forma a proteger os vinhos dos efeitos da canícula de Verão.

Os nove lagares de pedra localizados nas salas interiores, com um pé direito de 15 metros que garantem uma temperatura fresca, aguardam em cada ano o início da vindima. Ao longo das grossas paredes alinham-se tonéis de 2,500 a 5,500 litros, pipas de 550 litros e barris de 225 a 300 litros.


A destilaria foi construída em 1929 e é aquecida por uma fornalha a lenha.Todos os vinhos e bebidas espirituosas produzidos no Mouchão são engarrafado na herdade possuindo a adega equipamento de engarrafamento e rotulagem.A adega é gerida pelo adegueiro que segue as pegadas do seu pai, e do seu avô antes dele.


A grande azáfama inicia-se no final do Verão, entre Agosto e Setembro, e prolonga-se pelos primeiros dias de Outono. Nas vinhas, ranchos de homens e mulheres colhem, de forma seleccionada, uvas para pequenas caixas de 20 quilos que são de imediato transportadas para a adega. Para os vinhos tintos, as uvas são suavemente esmagadas e fermentadas, com os engaços, num dos 9 lagares que têm uma capacidade para 6,000-8,000 kilos de uva cada. Para as castas brancas, as uvas são desengaçadas, esmagadas e fermentadas a baixas temperaturas em cubas de aço inoxidavel.


A tradicional pisa a pés tem lugar duas vezes por dia, promovendo o ritmo fermentativo e a extracção de cor e estrutura sem esmagar as sementes. A fermentação decorre durante um período entre os 5 e os 8 dias após os quais o vinho é trasfegado para os tonéis e barricas, nos quais ocorre a fermentação maloláctica e onde depois estagiam e clarificam de forma lenta e suave. As massas residuais são levemente prensadas nas prensas originais de 1901.No início do ano seguinte, entre Fevereiro e Março, os vinhos loteados são avaliados por um painel de provadores os quais determinam a qual das marcas Mouchão se destinarão. O mesmo painel acompanha também outros lotes mais antigos avaliando a sua evolução.




Este vinho é o resultado de uma selecção de uvas Alicante Bouschet provenientes da emblemática Vinha dos Carapetos, considerada a melhor expressão do “terroir" único da Herdade do Mouchão. Após a fermentação em lagares e comprovada a sua excepcional qualidade, o vinho é trasfegado para os tonéis 3 e 4, de carvalho português, macacaúba e mogno, onde estagia durante 24 meses. Depois de reavaliada e novamente confirmada a sua qualidade, o vinho é engarrafado e repousa durante 24 a 36 meses em ambiente climatizado. A sua produção muito limitada apenas ocorre em anos de qualidade excepcional, o que lhe confere um estatuto de ícone.