Via Vinum é uma adega boutique no Real Parque.
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Aqui no Blog falamos do mundo dos vinhos, além de darmos dicas e informarmos sobre degustações e promoções da Via Vinum.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Aromas dos vinhos


Alguns dos principais aromas e uma definição dos primários, secundários e terciários.

Os compostos aromáticos são divididos em três grupos:

Primário (ou varietal) - vem da própria uva e lembra frutas frescas e maduras, flores, vegetais e mineiras.

Secundário - resultado do processo de fermentação, vinificação, não são originários da uva, são aromas de madeira, leveduras.

Terciário (ou bouquet) - é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido por vários anos.



Os aromas

Frutados - cassis, cerejas, ameixas, goiaba, framboesa, groselha (vermelhas, nos vinhos tintos); abacaxi, maracujá, melão, pêssego (brancas e amarelas, nos vinhos brancos).

Florais - rosas, violetas, jasmins, acácias, tília, etc.

Especiarias e condimentados - pimenta, pimenta-do-reino, cravo, canela, alcaçuz, noz-moscada, etc.

Animais - caça, carne, pelo molhado, couro, etc.

Vegetais e herbáceos - palha, grama, feno, cana-de-açucar, cogumelos, chá, fumo, pimentão, etc.

Minerais - petróleo, terra, pedra de isqueiro, etc.

Químicos - fermento de pão, enxofre, removedor de esmalte, etc.

Queimados (ou empireumáticos) - alcatrão, tostado, defumado, caramelo, café torrado, piche, etc.

Amadeirado - carvalho, baunilha, cedro, eucalipto, etc.

Outros aromas - chocolate, mel, caixa de charutos, suor, xixi de gato, etc.


Os aromas mais comuns nos vinho brancos

(Advertência: você não encontrará TODOS os aromas nesses vinhos, mas dá para ter uma idéia.)

Sauvignon Blanc - frutas frescas, cítricas, pêssego, manjericão, tomilho, pimentão verde, eucalipto, hortelã, maracujá, pedra de isqueiro (fumé) e xixi de gato no Loire. Toques agradáveis herbáceos e vegetais (grama), dependendo do vinicultor.

Chardonnay - sem madeira é mais mineral, frutos brancos como pêra, melão branco, cítrico e frutas tropicais como o abacaxi, mamão, goiaba e banana. Depois do estágio em barrica, doce de pêssego, manteiga, torrada, brioche, avelã e evoluído perfumes de acácia.

Riesling - cítricos como lima, lichia, tangerina e notas de petróleo, resina, quando evoluído.

Chenin Blanc - maças verdes, damascos, mel, nozes e avelãs.

Viognier - violeta e banana, se muito intenso damasco.

Gewurztraminer - tem uma fragrância fascinante, lichia, pétala de rosa, damasco, pera e uma especiaria parecida com cravo-da-índia (gewurz é especiaria, em alemão).

Moscatel - aromas doces da própria uva, o que é raro em varietais.

Sémillon - cítricos, grama, mel e torradas.  


Os aromas mais encontrados nos vinhos tintos

Cabernet Sauvignon - frutas vermelhas e especiarias como baunilha, alcaçuz; pimentão em conserva. Evoluído passa para as frutas negras, frutas vermelhas em compota, café, chocolate, geléia e tabaco. No Chile tem uma característica mais amentolada e às vezes uma goiaba pronunciada.

Merlot - frutas vermelhas escuras (amoras e ameixas pretas), chocolate se passar por madeira.

Pinot Noir - cereja vermelha ou preta, ameixa, amora silvestre, framboesa, rosas secas e pimenta-do-reino quando jovem e cogumelo, bosque e geléia e algumas torrefação quando evoluído.

Syrah - azeitona preta, pimenta-do-reino, amora preta, cereja preta, ameixa, cravo e canela, violetas, chocolate amargo, alcatrão e alcaçuz.

Grenache - geléia, ameixa, frutas vermelhas, louro, na maturidade especiarias e ervas secas.

Gammay - morango e framboesa.

Nebiollo - groselha preta e amora silvestre, toques florais de violeta e pétalas de rosa, ameixas secas, trufas brancas, especiarias, couro, cogumelos, terra molhada.

Malbec - aromas típicos de frutas pretas, cereja madura, anis, frutas vermelhas, floral puxado para a violeta.

Tempranillo - frutados vermelhos simples - morango, cereja ou framboesa. Nos exemplares envelhecidos, os mais comuns, notam-se aromas de figo, de geléias de frutas e envolventes traços de torrefação e muita madeira. 

Sangiovesse - cereja amarga, especiarias, tabaco e ervas.


Algumas dicas de onde estão os aromas para começar a treinar

Nos brancos: flores brancas e amarelas ou frutas brancas e amarelas: maça, pêra, abacaxi, pêssego, maracujá, lírio, jasmim, etc.

Nos tintos: flores ou frutas vermelhas: rosa violeta, morango, cereja, framboesa. amora. groselha, cassis.

Vinhos jovens: flores e frutas frescas ou vegetais que evoluem com o envelhecimento para aromas de frutas maduras, secas ou geléia.

Vinhos mais envelhecidos: aromas animais ou de decomposição.


O envelhecimento em barricas de carvalho também agregam aromas ao vinho. São eles:

Barrica Européia (francesa) - coco, nozes, cravo, pimenta preta.

Barrica Americana - baunilha, noz-moscada, castanha, coco, cedro, frutas secas.


Tipos de tostagem

Leve - mel, chocolate branco, serragem.

Média - amêndoas tostadas, caramelo, chocolate, tabaco, café expresso e tostado. 

Forte - fumo, pão tostado, grafite, chocolate preto, fumo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Lendas sobre o Vinho

                 
              Existem diversas lendas sobre onde e como teria se iniciado a produção o vinho. A mais citada de todas, atribuída ao escritor Omar Khayyam, relata a história de um rei persa chamado Jamsheed, que reinou em um passado mito remoto. Em sua corte, as frutas conservadas em grandes jarros de barro. Um dia, surpreenderam em um desses recipientes contendo uvas, uma inesperada efervescência produzida por um líquido que exalava forte odor. Supondo tratar-se de algo venenoso, o rei ordenou que ninguém provasse daquele líquido. No entanto, uma jovem desgostosa da vida decidiu suicidar-se , vendo naquela poção uma forma eficiente de lograr o seu intento. Para sua surpresa e estupefação dos demais membros da corte, não morreu, além de se recuperar integralmente da depressão, voltando a ver a vida com alegria e otimismo.
              O relato bíblico da Antigo Testamento, no capítulo 9 do Gênisis, relata Noé, após o dilúvio, desembarcou os animais e depois plantou uma vinha da qual colheu o fruto e fez o vinho. Em seguida, tomou desse vinho até a embriaguez, desnudando-se em seguida, tendo sido coberto pelo seu filho mais novo.


          Uma lenda basca celebra uma herói chamado Ano que teria trazido a videira e outras plantas em uma embarcação. Curiosidade, a língua basca é uma das mais antigas do Ocidente, e o nome Ano, em basco, significa: vinho.
            Gilgamesh, um dos mais antigos trabalhos literários babilônicos (1800 a.C.) conta a história de Upnapishtim em uma versão mais ou menos parecida com a história de Noé, porém sem a parte relacionada com o plantio de uma vinha. O vinho aparece mais adiante nos escritos, quando esse herói adentra o reino do Sol e lá encontra um vinhedo encantado, de cujas uvas seria produzida uma bebida capaz de conceder a imortalidade a quem a bebesse.
          O vinho está também relacionado à mitologia grega por meio de Dionisio, considerado o deus da agricultura e do vinho. Para os romanos, inspirou a presença de um deus do vinho, chamado Baco, ambos sempre citados nos escritos sobre a bebida.
            O egípcios não foram os pioneiros na produção do vinho, mas, certamente, foram os primeiros a registrar e celebrar os detalhes da vinificação em suas pinturas nos idos de 3000 a.C. a 1000 a.C. Na maioria da cenas retratadas, pode-se identificar as taças onde o vinho era bebido, como o ambiente em que isso acontecia sempre festivo, sendo algumas vezes licencioso. O vinho era oferecido ao deuses e os altares eram purificados com a bebida.


                  

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os vinhos fortificados de Portugal


Porto
            Foi só no início de século XIX que o porto surgiu como um vinho doce e fortificado. O período de fermentação dura 48 horas, tempo em que o enólogo extrai todo sabor, cor e tanino possíveis da pele da uva. Como o suco passa pouco tempo em contato com as peles, é essencial um vigoroso processo de maceração, tradicionalmente obtido pisando-se as uvas em grandes tranques de pedra. Hoje, porém, apenas os melhores vinhos são produzidos assim. 
           Os portos podem ser produzidos a partir de mais de 80 uvas diferentes, mas desde os anos 70 o foco recaiu sobre Touriga Franca, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Tinto Cão.


Madeira
             A ilha portuguesa de Madeira produz um vinho fortificado único, com muitos estilos e níveis variados de douçura. Os vinhos são parcial ou totalmente fermentados antes da fortificação com aguardente vínica a 95%, em seguida são aquecidos lentamente. Os melhores envelhecem em tonéis na alta temperatura ambiente da ilha da Madeira por 20 anos ou mais, até adquirir os etéreos aromas e sabores madeirizados do lugar.
         Os madeiras clássicos mais valorizados são varietais, produzidos a partir de uvas brancas ditas nobres. A maioria dos madeiras (quase todos os vinhos de estilo seco ao doce de 3 a 5 anos) são feitos da Tinta Negra Mole, de cor vermelho-claro, a uva mais difundida na ilha.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Você sabia sobre os tipos de vinhos?