Na série Wine Stains, Amélia Fais Harnas traça um paralelo entre a bebida e o caráter do ser humano.
Estar em um encontro com os amigos e derrubar alguma bebida na roupa está longe de ser algo agradável. Além da vergonha de ficar sujo, há a chance de a mancha nunca mais sair, nem com o melhor dos removedores. Mas as manchas são parte do trabalho da americana Amelia Fais Harnas. Na série Wine Stains (manchas de vinho), a retratista borda rostos em tecido e colore as imagens com a bebida.
Amélia precisou usar diferentes tipos de vinho, com cores e níveis de açúcares variados, para produzir as imagens. Por mais meticuloso que o trabalho seja, ela reconhece que a fluidez do vinho no tecido faz com que o resultado seja imprevisível.
Essa propriedade da bebida fez com que a artista traçasse uma analogia com o caráter do ser humano. "A tentativa de controlar a natureza imprevisível do vinho canalisa a natureza igualmente imprecisa do caráter de uma pessoa", afirma Amélia em seu site oficial. Lá, estão disponíveis todas as imagens da série e outros trabalhos feitos por ela.
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