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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Adega gigante com 3700 anos de idade é descoberta em Israel!



Uma enorme adega com 33,75 metros quadrados foi descoberta em Tel Kabri, uma ruína arqueológica pertencente a uma antiga cidade cananeia, no Norte de Israel. Os arqueólogos desenterraram 40 ânforas, cada uma com uma capacidade de 50 litros, datadas de 1700 a.C. O achado foi anunciado nesta sexta-feira, na reunião anual da American Schools of Oriental Research, em Baltimore, nos Estados Unidos.

“Isto é uma descoberta significativa de enorme dimensão, é uma adega que, até onde sabemos, é inigualável em termos de dimensão e idade”, disse Eric Cline, co-diretor da escavação, da Universidade de George Washington, nos Estados Unidos.

Os investigadores estavam escavando numa residência palaciana cujos vestígios arqueológicos se situam hoje perto da cidade israelita de Nahariya. Esta região foi colonizada pela primeira vez há 16.000 anos. A cidade cananeia, uma denominação mais geográfica do que étnica, associada às cidades existentes na região que hoje abrange Israel, o Líbano e partes da Jordânia e da Síria, é da Idade do Bronze, e esteve ativa entre os anos 2000 a.C. e 1550 a.C.


A equipe de arqueólogos começou desenterrando apenas uma ânfora e, de repente, começaram a aparecer muitas mais, cinco, dez, 15... "No final, 40 ânforas foram recuperadas numa adega com uma área de 4,5 por 7,5 metros”, diz Eric Cline. Segundo as contas dos investigadores, o volume total de vinho guardado nestas vasilhames totalizaria 2.000 litros, o equivalente a 3.000 garrafas de vinho. Uma adega de respeito mesmo para os padrões atuais.

Os investigadores fizeram uma análise da composição do líquido guardado nas ânforas e além de ácido tartárico e ácido siríngico, dois componentes importantes do vinho, os investigadores encontraram vestígios de ingredientes que eram populares nos vinhos daquela altura: mel, menta, pau de canela, bagas de zimbro e resina. Os investigadores querem analisar melhor a composição deste vinho para tentar reproduzi-lo.

Fonte: Público.pt

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dicas para começar a apreciar vinhos


Especialista ensina a treinar os sentidos e degustar a bebida

"Nunca peça dica de qual vinho é bom, porque cada um tem um paladar diferenciado, e o que é bom pra mim pode ser ruim para você", diz o professor Julio Cesar Bolaños Polo, professor do Senac. Segundo o especialista em vinhos - chamado sommelier -, mesmo quem não entende nada da bebida deve fazer a escolha por si. "Se gostar ou se não gostar do sabor, a pessoa com certeza vai lembrar, porque foi ela quem escolheu", continua.

Mas, para ajudar na escolha, Polo dá algumas dicas a quem quer começar a apreciar vinhos. O primeiro passo, segundo ele, é começar a estudar e conhecer os diferentes tipos da bebida. "Muitas pessoas não gostam porque na primeira vez fizeram uma apreciação inadequada", explica. A sugestão é começar com bebidas de pouca estrutura, suaves e leves.


Os vinhos brancos costumam agradar com mais facilidade, diz o sommelier, porque dependendo do tipo se assemelham a outros sabores, como de alguns sucos. Ele sugere os malvasia de cândia e os sauvignon blanc, leves e propícios a quem está começando. Um pouco mais encorpado, embora ainda macio o bastante para paladares mais virgens, há também o riesling itálico.

Dentre os tintos, os feitos de uva merlot também servem aos iniciantes, por serem sutis e não agredirem o paladar. Os cabernet franc também são uma opção, mas é preciso estar atento ao ano de produção e ao tempo que a bebida ficou em barricas de carvalho. Vinhos mais novos e com três a cinco meses passados em carvalho são as ideais para quem está começando.

"Essas informações podem ser encontradas no contrarrótulo, junto com a descrição sensorial, e é muito importante lê-las para aprender sobre os vinhos", ensina o professor. Além de usar os dados para escolher a bebida, ele aconselha a comparar o que é descrito na garrafa e o que se sente ao degustar o vinho.


Treinando os sentidos Além de estudar as características das uvas e sempre ler os rótulos das garrafas, quem está começando na arte de degustar vinhos deve treinar o olfato e o paladar. Antes disso, porém, Polo diz que é preciso treinar a memória. O enófilo - pessoa que gosta do fermentado mas não é um especialista profissional - deve gravar a cor, o cheiro e o sabor das bebidas que prova.



A coloração é um dos aspectos básicos a se observar. Balançar a taça suavemente de forma circular é uma forma de perceber o tom mais facilmente. O aroma do vinho também é importante. O professor sugere: "o que este cheiro me lembra? Que perfumes consigo perceber?".
Para treinar, pode-se comprar um kit de aromas, composto por frascos com diferentes fragrâncias. A pessoa sente o aroma e deve tentar identificar qual é, treinando memória e olfato ao mesmo tempo. Mas, independe do kit, o exercício deve ser constante, "na feira, que cheiros são esses? e na hora das refeições, quais temperos liberam quais perfumes?", ilustra Polo.

Kit tem aromas e guias para quem quer aperfeiçoar olfato

A terceira característica elementar é o tato, definido como o conjunto das sensações percebidas pelo paladar. Os sabores são sentidos quase como um processo: como o vinho foi sentido assim que chegou às papilas gustativas? Foi agressivo? E depois de engolir, o gosto ficou? Enquanto passava pela garganta, foi adstringente? Suave?

Taças e acessórios A experiência da degustação do vinho também é influenciada pela taça usada. Segundo Polo, o cálice deve ter bojo amplo na parte de baixo, para permitir observar a coloração da bebida. Já a boca da taça, ao contrário, deve ser um pouco mais fechada, facilitando a percepção do aroma. A haste, parte entre o bojo e a base, deve ser de tamanho mediano.

Taças precisam ter bojo amplo e boca um pouco mais fechada

Para quem está dando os primeiros passos como enófilo, o sommelier indica as chamadas taças para degustação. O bojo é mais comprido, o que ajuda a fazer a análise sensorial, e também é arredondado no fundo, facilitando a observação da cor. Além disso, o modelo tem a haste mais curta, com cerca de cinco centímetros de altura, e são de fácil manipulação.

Ao lado das taças, o professor do Senac cita como acessórios essenciais aos apreciadores o abridor de garrafas (saca-rolha) e o decanter - peça que deixa a garrafa inclinada, fazendo com que a borra se deposite no fundo do frasco e não seja servida junto com o vinho. Outros artefatos, como corta-gotas, tampa para garrafas abertas e corta-cápsula ficam a critério de cada um.

Escolhendo os vinhos Sem citar vinícolas, Polo diz que os vinhos merlot, cabernet franc, malvasia de cândia e sauvignon blanc podem ser comprados de marcas brasileiras. Isso porque o terroir - conjunto de características de solo, clima e topografia uma região - de Vale do São Francisco, Campanha e Serra Gaúcha, entre outros, são propícios ao cultivo das uvas usadas na fabricação das bebidas.


Considerando outros terroirs do mundo, o professor sugere alguns tipos de vinho internacionais. Dos vizinhos latino-americanos, a indicação é o carménèredo Uruguai ou do Chile, e o malbecda Argentina.

Quem optar por rótulos europeus pode escolher um tempranilloespanhol ou, da França, um chateauou um grand cru- este último tipo pode ter preços de até R$ 5 mil por garrafa. Ainda do Velho Mundo, pode-se optar pelos chamados "vinhos verdes" portugueses. Falando em Portugal, Polo alerta que o famoso vinho do Porto não costuma ser consumido durante as refeições, por causa do sabor forte que tem, sendo servido em geral com as entradas ou sobremesas.

Combinando vinhos e alimentos Julio Cesar Bolaños Polo explica que o vinho tomado nas refeições deve "limpar o paladar", realçando o sabor do prato. Isso significa que a bebida precisa ter gosto o bastante para ser sentida, mas esse gosto não pode permanecer na boca com muita intensidade ou por tempo demais a ponto de interferir no gosto da iguaria seguinte. Esse conceito, um tanto abstrato para quem está começando, é o que se chama de harmonização.


O professor do Senac afirma que, hoje, as harmonizações clássicas não são as únicas que existem. Ainda assim, elas podem ser um bom guia para quem ainda não tem conhecimento suficiente para criar suas próprias combinações. Tradicionalmente, continua o sommelier, vinhos tintos combinam com carnes vermelhas e pratos sofisticados, enquanto os brancos são servidos com aves e frutos do mar. Com saladas, cremes, sopas e sobremesas, os espumantes caem bem.

Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas

E pode misturar? De acordo com Polo, sim. Mas deve-se começar com uma bebida de pouca estrutura e então seguir para uma de sabor mais forte. Do contrário, o primeiro vinho afeta a degustação do segundo. Para distinguir entre os dois, vale a primeira dica do professor: ler o contrarrótulo e se lembrar de experiências anteriores.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Consumo saudável de vinhos


Diversos estudos afirmam que o consumo saudável de vinhos faz bem à saúde, confira abaixo algumas dicas para se prevenir contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, enfrentar o sedentarismo, evitar a osteoporose nas mulheres, evitar o aumento de peso e até aumentar o desempenho físico.


A matéria consiste em vários textos fundamentados em artigos de renomados centros de pesquisa.

1. Vinho tinto pode prevenir efeitos negativos do sedentarismo: o ingrediente saudável do vinho tinto, o resveratrol, pode prevenir os efeitos negativos do estilo de vida sedentário. Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas utilizou ratos e simulou a gravidade dos voos espaciais (baixa gravidade torna quase impossível a prática de atividades). Alguns animais receberam diariamente resveratrol e o grupo controle (sem resveratrol) desenvolveu problemas, como resistência à insulina e perda de densidade mineral óssea. O restante não apresentou nenhuma dessas complicações. O editor-chefe do FASEB Journal, que publicou o estudo, disse que o resveratrol não é um substituto para o exercício, mas pode retardar a deterioração até que a pessoa possa começar a se mover novamente.


2. Vinho pode proteger mulheres contra ossos fracos: beber uma ou duas taças de vinho por dia torna a mulher menos propensa a desenvolver osteoporose, de acordo com um estudo da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos. Os cientistas constataram que os ossos das mulheres que bebem moderadamente ficaram mais fracos quando pararam de ingerir álcool por duas semanas. E, em menos de um dia depois de retomar o hábito, os ossos voltaram ao normal.

3. Três taças de vinho por semana podem reduzir risco de artrite em mulheres: cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, analisaram 34.100 mulheres entre 39 e 84 anos e constataram que as que bebiam pelo menos três taças médias (150 ml) de vinho por semana eram até 52% menos propensas a desenvolver artrite reumatoide. A doença é causada pelo próprio sistema imunológico do organismo, que ataca as células que revestem as articulações, e acredita-se que o álcool pode contrariar esse processo, pois diminui a resposta imunológica.


4. Vinho pode ajudar mulheres a engravidar mais rápido: segundo pesquisa do Centro de Ciência Epidemiológica Dinamarquês, uma taça de vinho tinto ou branco ao anoitecer aumenta as chances de a mulher engravidar. O levantamento com 30 mil mulheres descobriu que aquelas que ingeriam a bebida regularmente tinham quase um terço menos chances de esperar mais de um ano para ficar grávidas e 23% menos probabilidade de aguardar mais de dois meses. Não se sabe ao certo o motivo do benefício.
 
5. Vinho pode impedir aumento de peso: a substância piceatannol, presente no vinho tinto, pode retardar a geração de células jovens de gordura e as impede de se transformarem em células maduras. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Purdue, nos Estados Unidos.

6. Vinho tinto pode proteger contra doenças cardíacas e diabetes: o resveratrol, presente no vinho tinto, pode proteger pessoas com alto risco de doença cardíaca e diabetes. De acordo com pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, o antioxidante pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir a pressão arterial. Para chegar à essa conclusão, os cientistas analisaram os efeitos de suplementos de resveratrol em homens obesos.


7. Vinho pode ajudar mulheres a engordar menos: mulheres que saboreiam álcool com moderação, especialmente uma ou duas taças de vinho tinto por dia, engordam menos que as abstêmias. A pesquisa realizada por Brigham and Women’s Hospital Boston, nos Estados Unidos, avaliou por 13 anos 19.200 americanas a partir de 39 anos. O estudo sugere que o corpo processa as calorias do álcool de forma diferente das dos alimentos.

8. Vinho tinto pode ajudar a reduzir risco de câncer de mama em mulheres: beber vinho tinto com moderação pode reduzir um dos fatores de risco para câncer de mama. O estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos, constatou que substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogênio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês.

9. Substância do vinho tinto pode aumentar desempenho físico: o resveratrol presente no vinho tinto pode melhorar o desempenho físico, a função do coração e a força muscular. As descobertas são de experimentos de laboratório realizados pela Universidade de Alberta, no Canadá.
 
10. Duas taças de vinho por dia podem melhorar qualidade de vida: saborear duas taças de vinho por dia pode ser o caminho para melhorar a qualidade de vida. De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, beber com moderação leva a resultados melhores em testes de habilidade, emoção, mobilidade e capacidade de entender na meia-idade.


Muito interessante não?

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Curiosidade sobre vinho


Doses moderadas de vinho podem aumentar a inteligência.
Segundo os pesquisadores, pessoas que bebem vinho moderadamente obtém melhores resultados em testes de QI do que os abstêmios. “O vinho protege certas funções mentais contra o processo de envelhecimento, o que significa que também influi na inteligência”, afirmou um dos responsáveis pelo estudo ao jornal japonês Tokyo Shimbun. O estudo foi realizado com duas mil pessoas durante quatro anos.

Champanhe: feita de uvas tintas?
Além de ser produzida a partir de uvas do tipo chardonnay (branca), a bebida, sinônimo de sofisticação e elegância, também é extraída das uvas pinot noir e pinot meunier (pretas). E mais: somente os vinhos produzidos na região de Champagne, na França, podem receber o título de ‘champagne', Qualquer outro, fabricado em outros lugares do mundo, deve ser comercializado como espumante.


Por que a garrafa de vinho deve ficar na horizontal e não na vertical?
Se mantida na vertical, o vinho não entrará em contato com a rolha, geralmente feita de cortiça, uma fibra vegetal. O contato da rolha com o vinho potencializa o processo de vedação, impedindo assim a entrada de ar na garrafa e, por consequência, sua acidificação ou “avinagramento”. Contudo, assim que aberta, o ideal é que a garrafa fique na vertical para que seja menor a contaminação entre a bebida e o ar que já penetrou na embalagem.

Por DesgustarVinhos

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