Via Vinum é uma adega boutique no Real Parque.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Como se faz uma rolha de cortiça?


"A rolha de cortiça: em breve será um luxo reservado para poucas e caras garrafas." 

       A oferta de cortiça não satisfaz a demanda da indústria vinícola e os preços sobem. As melhores rolhas, de 4/5 cm de comprimento e sem defeitos custam na Europa já mais que umas garrafas de vinho barato, mas garantem duração medível em décadas. Para todas as outras o destino está decidido: depois de 10 anos a rolha estraga, com tendência a se esfarelar com o uso do saca-rolha, ou então tem poros demais e conseqüentemente pouca resistência ao oxigênio.
     Portugal produz 60% da produção mundial, seguido de Espanha e Itália. Pequenas parcelas procedem de Marrocos, Argélia e Tunísia.
    O problema, vocês já o conhecem: uma vez plantada a planta, é preciso esperar cerca de 25 anos para uma cortiça de boa qualidade. De fato, os sobreiros começam a produzir depois de 15/20 anos, mas a primeira cortiça (chamada de cortiça macho) que vem retirada é de péssima qualidade: ela volta a crescer depois de 9/12 anos, chegando a 5 cm de espessura, sem as irregularidades e defeitos do primeiro ciclo. Nesta altura a cortiça fêmea está pronta para ser cortada, operação que é efetuada manualmente, para evitar danos para a arvore.

Depois da devida introdução, vamos ao know-howcomo são feitas as rolhas de cortiça?


O ano de vida da planta é marcado no tronco, de modo que cada árvore não seja cortada na hora errada.


A fase do corte é a mais delicada. É retirado somente o felogênio, deixando intactos os extratos sucessivos para não prejudicar o recrescimento. A operação é feita rigorosamente à mão e golpes de machado.


 Assim aparecem as cascas logo depois de serem cortadas. Em geral, as empresas maiores as guardam logo em um ambiente protegido para evitar a contaminação indesejada.


As cortiças passam em um fervedor, que, simultaneamente, as desinfeta, as limpa e as torna mais elásticas.


Depois da ebulição, as cascas, são prensadas, esticadas e submetidas a uma primeira seleção. As sobras da produção serão usadas para as rolhas técnicas: feitas de lascas de serragem coladas e prensadas.


É a hora da perfuração, a fase crucial: há que escolher as melhores partes da cortiça para "extrair" as rolhas.




A primeira seleção é feita com um leitor óptico. Um jato de ar vai dividir as rolhas conforme qualidade e medidas.


A segunda e final seleção é feita manualmente. As rolhas feitas de um único pedaço de cortiça são divididas por tamanho (altura), porosidade e eventuais pequenas lesões. Cada fabricante pode ter até cinco variedades diferentes no catálogo de uma rolha mono-peça variando de um custo mínimo de 0,20 centavos a 1,50 centavos de dólar por garrafas.


Créditos: Blog MondoVinho

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Variedades de Uvas Brancas


Sabemos que existem diversas variedades de uvas brancas para se fazer um vinho. Abaixo estão características das principais castas ou variedades de uvas brancas:





















quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Variedades de Uvas Tintas


A classificação das variedades de uvas se dá conforme a origem: americana (vitis lambrusca, vitis riparia, entre outras) e viníferas européias (para elaboração de vinhos finos).



















Postado em: http://www.vinhosnet.com.br

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As mulheres e o vinho


A pesquisa "As mulheres & e o vinho", publicada pela Vinexpo em 2011 e realizada com 10.500 mulheres de cinco países pesquisados na web (França, Reino Unido, Alemanha, EUA e em Hong Kong), é bem detalhada.
- 51,1% das mulheres preferem vinho tinto, 26,4% vinho branco e 15,7% (principalmente entre 18-30 anos) preferem o rosé, (eram 6% em 2009).

- 58% das mulheres pensam conhecer vinho tanto quanto os homens, (67% das americanas são desta opinião).


Se em 2009 o preço foi o primeiro fator para compra, agora é apenas o terceiro, atrás da origem do vinho (62,3%) e das castas (48,9%).

Mas, dependendo do país, os critérios variam: 70% das mulheres francesas privilegiam a origem e 50,8% das inglesas acreditam que o preço é o critério mais importante. Para 68,4% das americanas a casta é privilegiada. Em Hong Kong 58,5% consideram o preço mais importante e 67,8% levam em conta a origem e o terroir, também acreditando que o vinho melhora a sua imagem (16,4%), contra 1,6% das francesas e 3,5% das alemãs.

Entre 18-30 anos permanecem sensíveis ao critério de preço e 13,8% delas consultam a Internet. Na França, apenas 2,8% das consumidoras usam este método de compra.